Exame Logo

NSA compartilha espionagem de comunicações com Israel

Segundo o The Guardian, o organismo americano transmite diretamente uma parte das mensagens eletrônicas e outros milhões de conversas telefônicas interceptadas

Letras "NSA" e máscara de Edward Snowden em protesto contra espionagem: a legislação americana que enquadra as atividades da NSA proíbe a agência de coletar dados de cidadãos (Kai Pfaffenbach/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 07h13.

Washington - A Agência de Segurança Nacional ( NSA , na sigla em inglês) compartilha os dados obtidos com seu parceiro israelense, sob o risco de transmitir informações de cidadãos americanos, revelou o jornal The Guardian nesta quarta-feira.

A prática de trocar informação entre serviços aliados é muito comum, mas é muito mais raro que essas informações sejam dados "brutos", que não foram analisados previamente.

Segundo o protocolo de um acordo entre a NSA e a israelense ISNU, entregue ao Guardian pelo ex-consultor de inteligência Edward Snowden, o organismo americano transmite diretamente uma parte das mensagens eletrônicas e outros milhões de conversas telefônicas interceptadas.

A legislação americana que enquadra as atividades da NSA proíbe a agência de coletar dados de cidadãos americanos, ou residentes estrangeiros em situação legal nos EUA, a menos que haja suspeitas razoáveis que justifiquem a vigilância.

As revelações de Snowden mostraram que a espionagem das comunicações era tão vasta que afetou cidadãos americanos inúmeras vezes, violando as leis sobre liberdades civis e direito à privacidade.

O documento entregue ao Guardian por Snowden não tem data, mas seria de março de 2009, segundo o jornal.

O texto não especifica se a corte secreta encarregada de supervisionar as atividades da NSA - a Foreign Intelligence Surveillance Court (Fisc) - autorizou a agência a compartilhar suas interceptações com um serviço de inteligência estrangeiro.

Veja também

Washington - A Agência de Segurança Nacional ( NSA , na sigla em inglês) compartilha os dados obtidos com seu parceiro israelense, sob o risco de transmitir informações de cidadãos americanos, revelou o jornal The Guardian nesta quarta-feira.

A prática de trocar informação entre serviços aliados é muito comum, mas é muito mais raro que essas informações sejam dados "brutos", que não foram analisados previamente.

Segundo o protocolo de um acordo entre a NSA e a israelense ISNU, entregue ao Guardian pelo ex-consultor de inteligência Edward Snowden, o organismo americano transmite diretamente uma parte das mensagens eletrônicas e outros milhões de conversas telefônicas interceptadas.

A legislação americana que enquadra as atividades da NSA proíbe a agência de coletar dados de cidadãos americanos, ou residentes estrangeiros em situação legal nos EUA, a menos que haja suspeitas razoáveis que justifiquem a vigilância.

As revelações de Snowden mostraram que a espionagem das comunicações era tão vasta que afetou cidadãos americanos inúmeras vezes, violando as leis sobre liberdades civis e direito à privacidade.

O documento entregue ao Guardian por Snowden não tem data, mas seria de março de 2009, segundo o jornal.

O texto não especifica se a corte secreta encarregada de supervisionar as atividades da NSA - a Foreign Intelligence Surveillance Court (Fisc) - autorizou a agência a compartilhar suas interceptações com um serviço de inteligência estrangeiro.

Acompanhe tudo sobre:EspionagemEstados Unidos (EUA)IsraelPaíses ricos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame