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Netanyahu se reunirá com Putin cinco dias antes das eleições em Israel

Visita segue uma intensa agenda do chefe do executivo israelense nas semanas prévias à eleição que pode determinar sua saída do poder

Benjamin Netanyahu: encontro com líderes mundiais para viabilizar a sua permanência no poder (Amir Cohen/Reuters)

Benjamin Netanyahu: encontro com líderes mundiais para viabilizar a sua permanência no poder (Amir Cohen/Reuters)

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EFE

Publicado em 2 de abril de 2019 às 10h28.

Última atualização em 4 de abril de 2019 às 13h38.

Jerusalém — O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, viajará na quinta-feira, 4, para Moscou para se encontrar com o presidente russo, Vladimir Putin, faltando apenas cinco dias para as eleições gerais do país, confirmaram fontes do governo israelense nesta terça-feira à Agência EFE.

A visita à Rússia segue uma intensa agenda do chefe do executivo israelense nas semanas prévias ao pleito, que pode determinar sua saída do poder depois de anos, de acordo com as pesquisas, que colocam o antigo chefe do Estado Maior Beni Gantz como líder nas intenções de votos.

Na última semana de março, o primeiro-ministro viajou para os Estados Unidos e nesta semana recebeu em Jerusalém o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. Pouco antes, Netanyahu tinha recebido em Israel o secretário de Estado americano, Mike Pompeo.

"Os laços que tenho com os líderes mundiais (com Putin, com Modi da Índia, com Bolsonaro que vem aqui desde o Brasil, com Abe do Japão, com os líderes da China e de outros líderes) são um ativo muito importante para o Estado de Israel", declarou Netanyahu em mensagem de campanha antes de partir a Washington.

"Mas nunca houve tal conexão entre um primeiro-ministro israelense e um presidente americano. É muito importante para o Estado de Israel e é importante que matenhamos essa conexão", disse em uma clara apelação ao voto.

Netanyahu e Putin se reuniram no passado sobretudo para tratar sobre a situação na Síria, onde Moscou é aliado com Teerã no apoio ao regime do presidente Bashar Al-Assad e Israel denuncia a tentativa iraniana de se estabelecer militarmente na região.

Ambos coordenam as atividades no espaço aéreo sírio para evitar problemas entre as suas forças militares.

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