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Nelson Mandela está "muito melhor", diz um de seus netos

Segundo Mbuso Mandela, o ex-presidente sul-africano já reconhece as pessoas a sua volta


	Nelson Mandela sentado em sua casa em Joanesburgo: Madiba completa hoje 26 dias em sua casa, remodelada para poder receber o tratamento de terapia intensiva
 (SAB/AFP)

Nelson Mandela sentado em sua casa em Joanesburgo: Madiba completa hoje 26 dias em sua casa, remodelada para poder receber o tratamento de terapia intensiva (SAB/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2013 às 07h03.

Johanesburgo - O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela está "muito melhor" e reconhece as pessoas a sua volta, garantiu seu neto Mbuso Mandela, citado nesta quinta-feira pelo jornal local "The New Age".

"Voltei a vê-lo ontem na hora de comer (em referência a última terça-feira 24, a festa nacional sul-africana pelo Dia do Patrimônio). Está muito bem", acrescentou o familiar.

"Estava sentado e olhando ao redor. Fizemos companhia a ele", afirmou o neto do ícone da luta contra o regime racista do "apartheid".

Além disso, Mbuso Mandela contou que seu avô está "animado" e que não passa o dia todo deitado na cama.

Segundo o jornal, "vários membros da família disseram que Mandela estava sentado e os reconhecia".

Ontem, o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, comunicou desde Nova York que o "venerado presidente Nelson Mandela continua respondendo ao tratamento em sua casa".

"Sua família e nosso povo receberam com louvor o apoio que (Mandela) continua recebendo da comunidade internacional", acrescentou o atual chefe de Estado.

"Este apoio nos faz sentir honrados e muito agradecidos", apontou Zuma.

Madiba - nome do clã de Mandela no idioma xhosa e com o qual é carinhosamente conhecido na África do Sul - completa hoje 26 dias em sua casa, remodelada para poder receber o tratamento de terapia intensiva, após ter passado quase três meses internado em um hospital de Pretória por conta de uma infecção pulmonar.

Mandela liderou uma improvável transição pacífica junto com o último presidente do "apartheid", Frederik de Klerk, um trabalho que rendeu aos dois o Prêmio Nobel da Paz de 1993.

Um ano depois, Madiba, que passou quase 30 anos preso por sua luta contra o regime segregacionista, foi eleito o primeiro presidente negro do país africano.

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