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Morre espião israelense autor de execuções no exterior

Michael Harari, responsável pelas eliminações de pessoas responsáveis por atentados contra Israel no exterior, morreu aos 87 anos

O ex-espião do Mossad Harari: Harari era considerado uma figura mítica na Mossad (AFP)

O ex-espião do Mossad Harari: Harari era considerado uma figura mítica na Mossad (AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2014 às 12h36.

Jerusalém - O ex-espião israelense Michael (Mike) Harari, criador no Mossad da unidade Kidon, responsável pelas eliminações no exterior, morreu no domingo aos 87 anos, anunciou a imprensa do país.

Harari combateu desde a adolescência nas forças militares sionistas, antes da criação do Estado de Israel em 1948.

Teve uma longa carreira no exército hebreu e no Mossad, o serviço de inteligência israelense, onde era considerado uma figura mítica.

A unidade Kidon, que ele criou, era encarregada de eliminar no exterior as pessoas responsáveis por atentados contra Israel.

Ele comandou a operação "Cólera de Deus", que tinha como missão matar os envolvidos no assassinato de 11 atletas israelenses nos Jogos Olímpicos de Munique-1972.

Harari apresentou sua renúncia após o assassinato, em 1973 na Noruega, de um garçom marroquino confundido com o números dois da OLP, Ali Hassan Salameh, que seria morto na explosão de seu carro em 1979 no Líbano, por ordem direta de Mike Harari.

Após sua aposentadoria do serviço secreto, Harari teve o nome ligado ao ditador panamenho Manuel Noriega, antes que este fosse derrubado pelo governo dos Estados Unidos em 1989.

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