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Morales dobra pagamento de bolivianos no fim do ano

Decreto aprovado pelo presidente boliviano faz com que os trabalhadores recebam três salários em dezembro

Evo Morales, presidente da Bolívia: "é um justo reconhecimento aos trabalhadores", declarou durante um encontro com dirigentes sindicais (Gaston Brito/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2013 às 15h19.

La Paz - O presidente da Bolívia Evo Morales decretou uma medida que dobra o pagamento extra de funcionários públicos no final do ano como um presente de Natal pelo bom momento econômico do país. Morales disse que o benefício também deveria ser aplicado ao setor privado.

A Bolívia é um dos países que, como o Brasil, obriga empregadores a pagarem o décimo terceiro salário. O decreto aprovado por Morales faz com que os trabalhadores recebam três salários em dezembro. A medida aponta que a nova prática ocorrerá daqui para a frente sempre que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país superar os 4,5% ao ano. Em 2013, a expansão do PIB deve ficar ao redor de 6,7% segundo previsões do governo e do Fundo Monetário Internacional.

"É um justo reconhecimento aos trabalhadores", declarou o presidente boliviano durante um encontro com dirigentes sindicais. "A economia está bem e o crescimento do país deve ser devolvido aos trabalhadores", acrescentou. O benefício se estenderá a policiais e militares.

O Estado é o principal empregador na Bolívia e a burocracia estatal quase duplicou nos últimos oito anos, de acordo com números oficiais. O governo atribui o bom desempenho da macroeconomia às suas políticas, mas especialistas e empresários asseguram que a bonança econômica se deve sobretudo às boas cotações das matérias primas exportadas pela Bolívia: gás e minérios. Fonte: Associated Press.

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A Bolívia é um dos países que, como o Brasil, obriga empregadores a pagarem o décimo terceiro salário. O decreto aprovado por Morales faz com que os trabalhadores recebam três salários em dezembro. A medida aponta que a nova prática ocorrerá daqui para a frente sempre que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país superar os 4,5% ao ano. Em 2013, a expansão do PIB deve ficar ao redor de 6,7% segundo previsões do governo e do Fundo Monetário Internacional.

"É um justo reconhecimento aos trabalhadores", declarou o presidente boliviano durante um encontro com dirigentes sindicais. "A economia está bem e o crescimento do país deve ser devolvido aos trabalhadores", acrescentou. O benefício se estenderá a policiais e militares.

O Estado é o principal empregador na Bolívia e a burocracia estatal quase duplicou nos últimos oito anos, de acordo com números oficiais. O governo atribui o bom desempenho da macroeconomia às suas políticas, mas especialistas e empresários asseguram que a bonança econômica se deve sobretudo às boas cotações das matérias primas exportadas pela Bolívia: gás e minérios. Fonte: Associated Press.

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