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Ministro israelense é criticado por defender terapia para homossexuais

Líder de um partido religioso nacionalista, o ministro Rafi Peretz falou sobre uma possível mudança de orientação sexual através de "terapias de conversão"

Israel: As "terapias de conversão" foram reconhecidas como não científicas e prejudiciais (AFP/AFP)

Israel: As "terapias de conversão" foram reconhecidas como não científicas e prejudiciais (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 14 de julho de 2019 às 13h14.

Após declarar ser a favor das "terapias de conversão" da orientação sexual dos homossexuais, o ministro israelense da  Educação, Rafi Peretz, virou alvo de críticas no país que exigem inclusive sua saída do governo.

Líder de um partido religioso nacionalista, o ministro fez essa declaração no sábado à noite numa entrevista a uma emissora de televisão do país.

Ao ser perguntado se era possível mudar a orientação sexual de um homossexual, Peretz, que também é rabino, respondeu: "Creio que é possível".

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que acolheu em seu governo a União dos Partidos de Direita liderada por Peretz, condenou oficialmente as afirmações do ministro.

"Os comentários do Ministro da Educação sobre a comunidade gay não são aceitáveis e não refletem a posição do governo que eu dirijo", informou Netanyahu, através de um comunicado divulgado no sábado, sem indicar qualquer intenção de destituir Peretz do cargo, como pediram vários membros da oposição.

 

 

O primeiro-ministro declarou ter falado com o titular do ministério da Educação, "que afirmou que o sistema educacional israelense continuaria a aceitar todos os filhos de Israel como eles são, independentemente de sua orientação sexual".

As "terapias de conversão" foram amplamente reconhecidas, inclusive pelo Ministério da Saúde de Israel, como não científicas e potencialmente prejudiciais para os jovens.

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