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Ministro da Guerra de Israel renuncia por falta de plano para fim do conflito em Gaza

Gantz, um antigo chefe militar popular, juntou-se ao governo de Netanyahu pouco depois do ataque do Hamas, em 7 de outubro, numa demonstração de unidade.

Eleições em Israel: Benny Gantz (Amir Levy / Freelancer/Getty Images)

Eleições em Israel: Benny Gantz (Amir Levy / Freelancer/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 9 de junho de 2024 às 17h46.

O ministro da Guerra de Israel, Benny Gantz, um crítico ferrenho do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, renunciou ao cargo neste domingo, 9. A decisão era aguardada desde sábado, dia 8. Gantz havia adiado um anúncio sobre seu futuro no governo israelense depois que quatro reféns foram resgatados em Gaza.

Há três semanas, Gantz, que lidera o partido centrista Unidade Nacional, havia dado 8 de junho como prazo final para que o gabinete de guerra articulasse um plano para acabar com o conflito em Gaza e garantisse um acordo para devolver alguns reféns israelenses mantidos na Faixa de Gaza pelo Hamas.

A renúncia de Gantz não representa, porém, imediatamente uma ameaça para Netanyahu, que ainda controla uma coligação majoritária no parlamento. Mas o líder israelita torna-se cada vez mais dependente dos seus aliados de extrema-direita.

Gantz, um antigo chefe militar popular, juntou-se ao governo de Netanyahu pouco depois do ataque do Hamas, em 7 de outubro, numa demonstração de unidade.

A sua presença também aumentou a credibilidade de Israel junto aos parceiros internacionais. O agora ex-ministro da Guerra tem boas relações de trabalho com autoridades dos Estados Unidos.

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