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Mais de 4 mil imigrantes são resgatados na costa italiana

No primeiro semestre de 2016, 2.800 pessoas morreram, informou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), no início de junho


	Imigrantes: no primeiro semestre de 2016, 2.800 pessoas morreram, informou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), no início de junho
 (AFP)

Imigrantes: no primeiro semestre de 2016, 2.800 pessoas morreram, informou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), no início de junho (AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2016 às 16h39.

Cerca de 4.500 migrantes foram resgatados nesta terça-feira (5) em aproximadamente 30 operações no canal da Sicília - anunciou a Guarda Costeira italiana, que coordena as operações no mar Mediterrâneo.

O "Diciotti", único navio da Guarda Costeira, resgatou em torno de 1.100 pessoas que se encontravam em uma embarcação de madeira e em cinco botes infláveis.

A embarcação de madeira transportava 435 imigrantes, entre eles 124 mulheres e 18 menores de idade, afirmou a Guarda Costeira.

Enquanto isso, quatro navios da Marinha ajudaram mais de 900 imigrantes, e o restante foi auxiliado por vários barcos de organizações humanitárias, da agência europeia de fronteiras Frontex e por navios da operação conjunta contra o tráfico de seres humanos "Sophia", que patrulham a costa líbia.

Nos seis primeiros meses de 2015, a Itália registrou a chegada de 71.092 imigrantes, chegando a um total de 153.000 no ano passado. No mesmo período de 2014, o valor foi de 66.074, acumulando 170.000 ao longo do ano.

Desde 2014, mais de 10.000 pessoas perderam a vida no Mediterrâneo, tentando chegar à Europa. No primeiro semestre de 2016, 2.800 pessoas morreram, informou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), no início de junho.

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