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Kevin Rudd jura cargo como primeiro-ministro da Austrália

Rudd retoma as rédeas do Executivo australiano cerca de três anos depois de ter se visto obrigado a renunciar por causa de uma revolta interna no Partido Trabalhista

Rudd deverá hoje anunciar sua nomeação como primeiro-ministro à Câmara Baixa do Parlamento da Austrália, onde seus legisladores têm o poder de escolher se aceitam ou rejeitam seu mandato (REUTERS/Andrew Taylor)

Rudd deverá hoje anunciar sua nomeação como primeiro-ministro à Câmara Baixa do Parlamento da Austrália, onde seus legisladores têm o poder de escolher se aceitam ou rejeitam seu mandato (REUTERS/Andrew Taylor)

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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2013 às 23h07.

Sydney - O líder trabalhista Kevin Rudd jurou nesta quinta-feira (data local) o cargo como primeiro-ministro da Austrália perante a governadora geral, Quentin Bryce, após tirar na noite de ontem a liderança do partido de Julia Gillard, que renunciou de suas funções como chefe do Executivo.

Rudd retoma as rédeas do Executivo australiano cerca de três anos depois de ter se visto obrigado a renunciar por causa de uma revolta interna no Partido Trabalhista que tornou Gillard a primeira mulher a dirigir a Austrália.

Em uma breve cerimônia na residência da governadora geral em Canberra, também juraram seus respectivos cargos, Anthony Albanese como vice-primeiro-ministro; e Chris Bowen como chefe do Tesouro Federal da Austrália.

Rudd deverá hoje anunciar sua nomeação como primeiro-ministro à Câmara Baixa do Parlamento da Austrália, onde seus legisladores têm o poder de escolher se aceitam ou rejeitam seu mandato.

O líder da oposição, o conservador Tony Abbott, já deu a entender desde ontem à noite que não apresentará uma moção de censura contra o governo de Rudd, que assume as rédeas de um Executivo que governa em minoria.

"Um terço do gabinete não tem confiança no senhor Rudd. Eles renunciaram e é o maior êxodo de um gabinete que se lembra", disse hoje Abbott ao canal 9 da televisão australiana após insistir que sua formação não está disposta a cair em "jogos parlamentares".

"Deixemos que o povo decida", acrescentou Abbott em referência às eleições gerais que estão previstas para o próximo dia 14 de setembro, embora possam ser adiantadas. 

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