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Italianos ficarão totalmente confinados durante festas de Natal

Lojas, bares e restaurantes deverão ficar fechados entre 21 de dezembro e 6 de janeiro. Viagens entre as regiões também estão vetadas nesse período

Movimento de pessoas em frente ao Coliseu, em Roma: durante o confinamento, será permitida apenas uma saída por dia de cada residência (Guglielmo Mangiapane/Reuters)
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AFP

Publicado em 19 de dezembro de 2020 às 09h57.

Última atualização em 19 de dezembro de 2020 às 09h57.

A Itália , um dos países mais atingidos pela pandemia de covid-19 , irá impor um confinamento total de 21 de dezembro a 6 de janeiro, durante as festas natalinas, anunciou nesta sexta-feira o primeiro-ministro, Giuseppe Conte.

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Durante esse período, lojas, bares e restaurantes permanecerão fechados, não será permitido viajar entre regiões e somente uma saída por dia por residência será autorizada, anunciou o chefe do governo ao termino de um conselho de ministros.

"Nossos especialistas temem que a curva da doença suba no Natal", justificou Giuseppe Conte. O chefe do Executivo pediu aos italianos que respeitem o limite de dois convidados adultos.

"Podemos falar em zona vermelha", declarou Conte, assinalando que o confinamento será aliviado nos dias 28, 29 e 30 de dezembro, bem como em 4 de janeiro, dias em que o comércio funcionará até as 21h e não será necessário justificar os deslocamentos.

A Itália tem uma população de 60 milhões de habitantes e é um dos países europeus com maior número de idosos.

 

Balanço mundial

A pandemia de coronavírus provocou ao menos 1.675.362 mortes no mundo desde que o escritório da OMS na China notificou a aparição da doença em dezembro de 2019, segundo um balanço estabelecido pela AFP neste sábado (19) às 08h00 de Brasília com base em fontes oficiais.

Desde o início da epidemia, mais de 75.611.670 pessoas contraíram a doença. Delas, ao menos 48.148.100 se recuperaram, segundo as autoridades.

Este número de casos positivos reflete apenas uma parte do total de contágios devido às políticas díspares dos diferentes países para diagnosticar, já que alguns só o fazem com aqueles que precisam de hospitalização e na maioria dos países pobres a capacidade de testes é limitada.

Na sexta-feira foram registradas no mundo 12.444 novas mortes e 689.382 contágios. Os países que registraram mais óbitos segundo os últimos balanços oficiais são Estados Unidos com 2.710, Brasil (823) e México (762).

A quantidade de mortos nos Estados Unidos aumentou para 313.660, com 17.465.147 casos. As autoridades consideram que 6.298.082 pessoas se recuperaram.

Depois dos Estados Unidos, os países com mais vítimas mortais são Brasil, com 185.650 mortos e 7.162.978 casos, Índia com 145.136 mortos (10.004.599 casos), México, com 117.249 mortos (1.301.546 casos), e Itália, com 67.894 mortos (1.921.778 casos).

Entre os países mais afetados, a Bélgica registra a maior taxa de mortalidade, com 159 mortes a cada 100.000 habitantes, seguida pela Itália (112), Peru (112), Eslovênia (109), Bósnia (109).

Neste sábado às 08h00 de Brasília e desde o início da epidemia, a Europa soma 510.334 mortes (23.543.754 contágios), América Latina e Caribe 482.064 (14.514.536), Estados Unidos e Canadá 327.652 (17.957.855), Ásia 209.542 (13.347.521), Oriente Médio 86.496 (3.746.013), África 58.331 (2.471.350) e Oceania 943 (30.648).

Este balanço foi realizado com base em dados das autoridades nacionais coletados pelos escritórios da AFP e com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Devido às correções das autoridades ou à publicação tardia dos dados, o aumento dos números publicados em 24 horas pode não corresponder exatamente aos números do dia anterior.

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