Israel reprova iniciativa francesa de reconhecer Palestina
As informações foram publicadas pelo site do jornal israelense "Ha'aretz"
Da Redação
Publicado em 30 de janeiro de 2016 às 07h45.
Jerusalém - Israel criticou na noite desta sexta-feira a iniciativa da França , exposta pelo titular de Relações Exteriores do país, Laurent Fabius, para reconhecer o Estado da Palestina se não houver avanços para retomar as negociações de paz nas próximas semanas, informou o jornal israelense "Ha'aretz" em seu site.
"As declarações (de Fabius) são um incentivo para os palestinos ficarem em ponto morto. Não se pode fazer negociações, nem alcançar a paz, dessa maneira", afirmou um funcionário do alto escalão israelense à publicação, horas depois das declarações de Fabius.
O ministro francês afirmou que Paris tentará convocar nas próximas semanas uma cúpula internacional para restabelecer o processo de paz entre palestinos e israelenses e assegurou que, caso esse projeto fracasse, a França reconhecerá formalmente o Estado da Palestina.
O secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Saeb Erekat, louvou a iniciativa francesa para promover "o envolvimento sério e inclusivo da comunidade internacional para acabar com a ocupação israelense e para o estabelecimento completo de um Estado da Palestina soberano, livre e independente segundo as fronteiras de 1967".
O líder palestino lembrou em comunicado que sua organização já leva um bom tempo reivindicando uma conferência internacional "baseada na legislação internacional e nas resoluções da ONU" que obrigue as partes a cumprir suas obrigações, "entre elas o fim dos assentamentos", em um período de tempo específico e com termos de referência claros.
"Vamos fazer contato com a França, e também com outros aliados internacionais, para avançar nessa direção", acrescentou Erekat na nota.
Paris vem tentando impulsionar há meses, mas sem sucesso, uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que condene os assentamentos israelenses em território ocupado.
Vários países e instituições da comunidade internacional reiteraram nos últimos meses seu apoio à solução de dois Estados, pediram a israelenses e palestinos que retornem à mesa de negociação e que as duas partes se abstenham de dar passos unilaterais que ponham em perigo essa solução. EFE
Jerusalém - Israel criticou na noite desta sexta-feira a iniciativa da França , exposta pelo titular de Relações Exteriores do país, Laurent Fabius, para reconhecer o Estado da Palestina se não houver avanços para retomar as negociações de paz nas próximas semanas, informou o jornal israelense "Ha'aretz" em seu site.
"As declarações (de Fabius) são um incentivo para os palestinos ficarem em ponto morto. Não se pode fazer negociações, nem alcançar a paz, dessa maneira", afirmou um funcionário do alto escalão israelense à publicação, horas depois das declarações de Fabius.
O ministro francês afirmou que Paris tentará convocar nas próximas semanas uma cúpula internacional para restabelecer o processo de paz entre palestinos e israelenses e assegurou que, caso esse projeto fracasse, a França reconhecerá formalmente o Estado da Palestina.
O secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Saeb Erekat, louvou a iniciativa francesa para promover "o envolvimento sério e inclusivo da comunidade internacional para acabar com a ocupação israelense e para o estabelecimento completo de um Estado da Palestina soberano, livre e independente segundo as fronteiras de 1967".
O líder palestino lembrou em comunicado que sua organização já leva um bom tempo reivindicando uma conferência internacional "baseada na legislação internacional e nas resoluções da ONU" que obrigue as partes a cumprir suas obrigações, "entre elas o fim dos assentamentos", em um período de tempo específico e com termos de referência claros.
"Vamos fazer contato com a França, e também com outros aliados internacionais, para avançar nessa direção", acrescentou Erekat na nota.
Paris vem tentando impulsionar há meses, mas sem sucesso, uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que condene os assentamentos israelenses em território ocupado.
Vários países e instituições da comunidade internacional reiteraram nos últimos meses seu apoio à solução de dois Estados, pediram a israelenses e palestinos que retornem à mesa de negociação e que as duas partes se abstenham de dar passos unilaterais que ponham em perigo essa solução. EFE