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Israel enfrenta críticas da comunidade internacional após ataques em Rafah

Governo francês demonstrou indignação com os ataques na região sul de Gaza

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel (JACQUELYN MARTIN/POOL/AFP /Getty Images)

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel (JACQUELYN MARTIN/POOL/AFP /Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 27 de maio de 2024 às 14h29.

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Israel enfrentou nova rodada de condenações de parte da comunidade internacional, nesta segunda-feira, 27, pelos ataques na cidade de Rafah, no sul de Gaza, que autoridades de saúde locais disseram ter matado pelo menos 45 palestinos.

A França, um aliado europeu próximo de Israel, disse estar "indignada" com a violência. "Essas operações devem parar. Não existem áreas seguras em Rafah para civis palestinos. Apelo ao pleno respeito pelo direito internacional e a um cessar-fogo imediato", publicou o presidente Emmanuel Macron no X.

O ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto, afirmou que bombardeios como o de Rafah terão repercussões duradouras para Israel. "Com esta escolha, Israel está espalhando o ódio, a enraizar o ódio que envolverá os seus filhos e netos. Eu teria preferido outra decisão" disse ele ao SKY TG24.

O Catar, um mediador entre Israel e o Hamas nas tentativas de garantir um cessar-fogo e a libertação de reféns detidos pelo Hamas, disse que os ataques poderiam "complicar" as negociações.

Os vizinhos Egito e Jordânia, que fecharam acordos de paz com Israel há décadas, também condenaram os ataques de Rafah. O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Egito descreveu o ataque a Tel al-Sultan como uma "nova e flagrante violação das regras do direito internacional humanitário". O Ministério das Relações Exteriores da Jordânia chamou a ofensiva de "crime de guerra".

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