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Israel e Hamas rompem trégua humanitária de 72h

Combates entre o exército de Israel e o Hamas foram retomados poucas horas depois do cessar-fogo de 72 horas


	Bombardeiro israelense em Gaza: Israel acusa o Hamas de quebrar o acordo
 (Mohammed Abed/AFP)

Bombardeiro israelense em Gaza: Israel acusa o Hamas de quebrar o acordo (Mohammed Abed/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2014 às 10h50.

Jerusalém - Os combates entre o exército de Israel e o Hamas foram retomados nesta sexta-feira poucas horas depois da entrada em vigor de um cessar-fogo humanitário de 72 horas, e Israel acusa o Hamas de ser o responsável por quebrar o acordo pactuado ontem à noite entre as partes sob auspício da ONU e EUA.

A acusação israelense aconteceu durante um encontro entre o enviado especial da ONU no Oriente Médio, Robert Serry e o coordenador para as Atividades nos Territórios palestinos ocupados (COGAT), o general Yoav Mordechai, para discutir o reatamento do fogo entre Hamas e Israel em Gaza.

Segundo um comunicado divulgado pelo COGAT, Serry e Mordechai debateram sobre os ataques ocorridos hoje desde que entrou em vigor às 08h (02h de Brasília) a trégua humanitária anunciada depois de o próprio Serry receber a confirmação tanto de Israel como do Hamas do compromisso de aderirem à cessação de hostilidades.

De acordo com a nota, "Israel anuncia que desta maneira o Hamas terminou o cessar-fogo humanitário e evitou que os residentes de Gaza se beneficiem dele".

E o documento advertiu, "Israel tomará fortes medidas em resposta à agressão do Hamas e outras facções terroristas na Faixa de Gaza".

Desde o começo da pausa humanitária, fontes palestinas alertaram que pelo menos 35 pessoas morreram e outras 200 ficaram feridas em bombardeios e ataques de artilharia israelenses sobre a cidade de Rafah, no sul da faixa.

O exército israelense, por sua vez, garantiu que pelo menos oito foguetes e morteiros foram disparados por milícias palestinas de Gaza à Israel e comunicou o possível sequestro de um de seus soldados em operação em Gaza, nas imediações da área de Rafah.

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