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Israel classifica de 'mentiroso' o discurso de Abbas na ONU

''O mundo pôde ver outro discurso de ódio, cheio de propaganda mentirosa contra o Exército israelense e os cidadãos israelenses'', assinalou o escritório de Netanyahu

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2012 às 19h18.

Jerusalém - O escritório do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, qualificou de ''mentiroso'' o discurso na ONU do presidente palestino, Mahmoud Abbas, que pediu nesta quinta-feira ao organismo multilateral a aceitação da Palestina como Estado observador não-membro.

''O mundo pôde ver outro discurso de ódio, cheio de propaganda mentirosa contra o Exército israelense e os cidadãos israelenses'', assinalou o escritório de Netanyahu em comunicado divulgado por SMS minutos depois do fim do discurso de Abbas.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) acusou Israel em repetidas ocasiões de realizar uma ''ocupação colonial racista'' e um ''apartheid'' e limpeza étnica contra os palestinos, assim como de matar civis.

''Uma pessoa que deseja a paz não fala assim'', declara a nota da presidência do Governo israelense.

''O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu já esclareceu que não se criará um Estado palestino que não garanta a segurança dos cidadãos israelenses. Não permitirá que em Judéia e Samaria (Cisjordânia) se crie uma base terrorista iraniana além das que foram criadas em Gaza e Líbano'', acrescenta o comunicado.

''O caminho à paz entre Jerusalém e Ramala passa por negociações diretas e não por decisões unilaterais na ONU'', continua a nota, que adverte que ''ao ir à ONU os palestinos violaram os acordos com Israel e Israel atuará em consequência''.

Nas últimas semanas, as autoridades israelenses ameaçaram com diversas represálias os palestinos por sua estratégia na organização internacional, entre as quais estaria deixar de transferir os impostos e tarifas que recolhe em seu nome (que representam mais da metade do orçamento da ANP) ou considerar cancelados os Acordos de Paz de Oslo.

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O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) acusou Israel em repetidas ocasiões de realizar uma ''ocupação colonial racista'' e um ''apartheid'' e limpeza étnica contra os palestinos, assim como de matar civis.

''Uma pessoa que deseja a paz não fala assim'', declara a nota da presidência do Governo israelense.

''O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu já esclareceu que não se criará um Estado palestino que não garanta a segurança dos cidadãos israelenses. Não permitirá que em Judéia e Samaria (Cisjordânia) se crie uma base terrorista iraniana além das que foram criadas em Gaza e Líbano'', acrescenta o comunicado.

''O caminho à paz entre Jerusalém e Ramala passa por negociações diretas e não por decisões unilaterais na ONU'', continua a nota, que adverte que ''ao ir à ONU os palestinos violaram os acordos com Israel e Israel atuará em consequência''.

Nas últimas semanas, as autoridades israelenses ameaçaram com diversas represálias os palestinos por sua estratégia na organização internacional, entre as quais estaria deixar de transferir os impostos e tarifas que recolhe em seu nome (que representam mais da metade do orçamento da ANP) ou considerar cancelados os Acordos de Paz de Oslo.

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