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Israel ameaça retomar ataques se trégua não for respeitada

O cessar-fogo era respeitado na manhã desta quinta-feira na Faixa de Gaza depois de uma semana de choques armados

Ehud Barak (D) e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciam a trégua: o cessar-fogo foi obtido depois de intensos esforços diplomáticos do Egito e dos EUA (Gali Tibbon/AFP)
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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2012 às 09h46.

Jerusalém - O ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, mencionou nesta quinta-feira a possibilidade de Israel retomar os ataques se o Hamas não respeitar o cessar-fogo decidido na quarta-feira na Faixa de Gaza, depois de uma semana de confrontos.

"O cessar-fogo pode durar nove dias, nove semanas ou mais, mas se não durar nós saberemos o que temos que fazer e, neste caso, nós consideramos naturalmente a possibilidade de retomar nossas atividades (militares) em caso de disparos ou de provocações", advertiu Barak na rádio pública.

O cessar-fogo era respeitado na manhã desta quinta-feira na Faixa de Gaza depois de uma semana de choques armados, que terminaram com a morte de 155 palestinos e de cinco israelenses.

A trégua, obtida depois de intensos esforços diplomáticos do Egito e dos Estados Unidos, entrou em vigor às 19H00 GMT (17H00 de Brasília), segundo o texto do acordo anunciado no Cairo pelo ministro das Relações Exteriores egípcio, Mohamed Kamel Amr, que estava acompanhado pela secretária de Estado americana Hillary Clinton.

Barak justificou a decisão do governo israelense de renunciar a uma operação terrestre de grande envergadura na Faixa de Gaza, apesar da mobilização de dezenas de milhares de reservistas.

Segundo o ministro, é impossível desestabilizar o poder do Hamas sem que Israel ocupe novamente a totalidade da Faixa de Gaza.

"Não tenho certeza se isto seria a coisa mais inteligente a fazer", disse.

Barak também foi questionado sobre as negociações que permitiram anunciar um cessar-fogo no Cairo.

"Não é um acordo, é um papel não assinado e a única vitória do Hamas é que os papéis anteriores estavam escritos a mão, enquanto este foi impresso".

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"O cessar-fogo pode durar nove dias, nove semanas ou mais, mas se não durar nós saberemos o que temos que fazer e, neste caso, nós consideramos naturalmente a possibilidade de retomar nossas atividades (militares) em caso de disparos ou de provocações", advertiu Barak na rádio pública.

O cessar-fogo era respeitado na manhã desta quinta-feira na Faixa de Gaza depois de uma semana de choques armados, que terminaram com a morte de 155 palestinos e de cinco israelenses.

A trégua, obtida depois de intensos esforços diplomáticos do Egito e dos Estados Unidos, entrou em vigor às 19H00 GMT (17H00 de Brasília), segundo o texto do acordo anunciado no Cairo pelo ministro das Relações Exteriores egípcio, Mohamed Kamel Amr, que estava acompanhado pela secretária de Estado americana Hillary Clinton.

Barak justificou a decisão do governo israelense de renunciar a uma operação terrestre de grande envergadura na Faixa de Gaza, apesar da mobilização de dezenas de milhares de reservistas.

Segundo o ministro, é impossível desestabilizar o poder do Hamas sem que Israel ocupe novamente a totalidade da Faixa de Gaza.

"Não tenho certeza se isto seria a coisa mais inteligente a fazer", disse.

Barak também foi questionado sobre as negociações que permitiram anunciar um cessar-fogo no Cairo.

"Não é um acordo, é um papel não assinado e a única vitória do Hamas é que os papéis anteriores estavam escritos a mão, enquanto este foi impresso".

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