Igreja Ortodoxa russa pede proibição de propaganda homossexual
A lei já foi aprovada em São Petersburgo, segunda maior cidade russa
Da Redação
Publicado em 12 de março de 2012 às 09h31.
Moscou - A Igreja Ortodoxa Russa (IOR) pediu nesta segunda-feira a ampliação para todo o país da lei que proíbe a propaganda homossexual entre os menores de idade e que foi já aprovada em São Petersburgo, segunda maior cidade russa.
'A obstinação das minorias sexuais e seus planos para manifestar-se de novo na frente de centros infantis demonstra como foi oportuna a aprovação da lei regional', disse Dmitry Pershin, chefe do comitê de juventude da IOR, citado pela agência oficial 'RIA Novosti'.
Pershin, que também é membro da comissão parlamentar para a família e os assuntos infantis, afirmou que 'a lei deve receber um status federal o mais rápido possível, um trabalho que compete aos deputados' da Duma (Câmara Baixa do Parlamento).
O representante da IOR foi um dos analistas que participou da redação da lei aprovada na semana passada pelo governador da região de Leningrado, onde passou a ser proibida por lei a propagação de informação sobre a homossexualidade, bissexualidade, transexualidade e a pedofilia.
A lei prevê uma pena com multas administrativas que variam entre US$ 170 e US$ 17 mil.
As organizações homossexuais criticaram a lei por considerá-la uma violação da liberdade de expressão e que servirá de pretexto para continuar proibindo as manifestações de orgulho gay.
Leis similares foram aprovadas nos últimos meses nas regiões de Astrajan, Kostroma e Ryazan. A última tentativa de realizar uma passeata de orgulho gay em maio de 2011 na capital russa terminou em confrontos violentos entre ativistas homossexuais e ultranacionalistas, além da detenção de dezenas de pessoas.
O Tribunal Europeu de Direitos Humanos ditou uma sentença que considera que a proibição de manifestações de orgulho gay em Moscou em 2006, 2007 e 2008 'contradiz a Convenção Europeia de Defesa dos Direitos Humanos e das Liberdades Fundamentais'.
Até 27 de maio de 1993 não havia sido abolido o artigo 121 do código penal da Rússia , que sancionava com penas de prisão as práticas homossexuais. Nesse mesmo ano também se deixou de considerar as relações entre pessoas do mesmo sexo como uma doença mental.
Moscou - A Igreja Ortodoxa Russa (IOR) pediu nesta segunda-feira a ampliação para todo o país da lei que proíbe a propaganda homossexual entre os menores de idade e que foi já aprovada em São Petersburgo, segunda maior cidade russa.
'A obstinação das minorias sexuais e seus planos para manifestar-se de novo na frente de centros infantis demonstra como foi oportuna a aprovação da lei regional', disse Dmitry Pershin, chefe do comitê de juventude da IOR, citado pela agência oficial 'RIA Novosti'.
Pershin, que também é membro da comissão parlamentar para a família e os assuntos infantis, afirmou que 'a lei deve receber um status federal o mais rápido possível, um trabalho que compete aos deputados' da Duma (Câmara Baixa do Parlamento).
O representante da IOR foi um dos analistas que participou da redação da lei aprovada na semana passada pelo governador da região de Leningrado, onde passou a ser proibida por lei a propagação de informação sobre a homossexualidade, bissexualidade, transexualidade e a pedofilia.
A lei prevê uma pena com multas administrativas que variam entre US$ 170 e US$ 17 mil.
As organizações homossexuais criticaram a lei por considerá-la uma violação da liberdade de expressão e que servirá de pretexto para continuar proibindo as manifestações de orgulho gay.
Leis similares foram aprovadas nos últimos meses nas regiões de Astrajan, Kostroma e Ryazan. A última tentativa de realizar uma passeata de orgulho gay em maio de 2011 na capital russa terminou em confrontos violentos entre ativistas homossexuais e ultranacionalistas, além da detenção de dezenas de pessoas.
O Tribunal Europeu de Direitos Humanos ditou uma sentença que considera que a proibição de manifestações de orgulho gay em Moscou em 2006, 2007 e 2008 'contradiz a Convenção Europeia de Defesa dos Direitos Humanos e das Liberdades Fundamentais'.
Até 27 de maio de 1993 não havia sido abolido o artigo 121 do código penal da Rússia , que sancionava com penas de prisão as práticas homossexuais. Nesse mesmo ano também se deixou de considerar as relações entre pessoas do mesmo sexo como uma doença mental.