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Ideli explica à base vetos ao Código Florestal

Segundo a Secretaria de Imprensa da Presidência, a ministra Ideli destacou a diferenciação entre pequenos e grandes agricultores rurais feita no Código Florestal

Ideli disse ainda que não só ela, mas todos os ministros envolvidos na discussão do texto se ofereceram para ir ao Congresso dar os esclarecimentos (José Cruz/ABr)

Ideli disse ainda que não só ela, mas todos os ministros envolvidos na discussão do texto se ofereceram para ir ao Congresso dar os esclarecimentos (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2012 às 19h34.

Brasília - A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, reuniu-se nesta quinta-feira com os líderes dos partidos da base aliada no Congresso, para apresentar a eles a razão dos vetos da presidente Dilma Rousseff ao texto aprovado pela Câmara do Código Florestal. Segundo a Secretaria de Imprensa da Presidência, a ministra Ideli destacou a diferenciação entre pequenos e grandes agricultores rurais feita no Código Florestal.

Ideli disse ainda que não só ela, mas todos os ministros envolvidos na discussão do texto se ofereceram para ir ao Congresso dar os esclarecimentos necessários sobre a matéria, especialmente na comissão mista, que será instalada na próxima terça-feira para discutir a Medida Provisória, assinada por Dilma para suprir as lacunas na legislação, depois do veto presidencial.

Além de Dilma, estavam presentes na reunião com os líderes os ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro; do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas; e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Pelo lado das lideranças, além dos representantes do governo no Congresso - José Pimentel, Eduardo Braga e Arlindo Chinaglia -, estavam presentes na reunião os líderes do PT, PDT, PSB, PSB, PRB, PR, PMDB e PP.

O ministro Pepe Vargas acredita que o governo não terá problemas no Congresso com a "escadinha" criada pelo governo para definir quem tem de preservar que área. Pepe, que participou da reunião de quarta-feira de Dilma com os integrantes do movimento Grito da Terra, ressalvou que todos terão de contribuir para recuperar o meio ambiente, mas que as maiores propriedades serão mais penalizadas.

"Dificilmente alguém será contra a proposta da escadinha", comentou ele, ao lembrar que o texto do governo beneficiou os agricultores que têm até quatro módulos fiscais, que representam 90% das propriedades rurais. Ele lembrou ainda que 74% da mão-de-obra empregada no campo é na agricultura familiar.

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