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Governo, CUT e Odebrecht fecham proposta a operários

Entidades fecharam uma pauta com cinco itens para serem levados à assembleia de trabalhadores em Rondônia

Obras da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia (ABr/Wikimedia Commons)

Obras da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia (ABr/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 31 de março de 2011 às 17h49.

Brasília - O governo federal, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a empresa Odebrecht, responsável pela obra da usina hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira (RO), fecharam uma pauta com cinco itens para serem levados à assembleia de trabalhadores em Rondônia. Essa assembleia pode ser realizada amanhã ou na segunda-feira, segundo informações do presidente da CUT, Artur Henrique.

Segundo ele, os itens negociados em reunião hoje, no Palácio do Planalto, com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, são: antecipação de 5% do reajuste que será negociado na data base (maio) para valer já em abril; antecipação do reajuste do valor da cesta básica, que hoje é de R$ 110, para R$ 132, também a partir de abril; aumento do leque de opções dos planos de saúde oferecidos aos funcionários, que reclamam que hoje as duas opções dadas limitam o atendimento em Rondônia; e definição de folgas para os funcionários que moram longe de casa - a cada três meses, eles terão cinco dias de folga para visitar a família e serão transportados de avião. Por fim, a possibilidade de o cartão de vale crédito recebido pelos trabalhadores ter uma empresa maior como operadora. Atualmente, os supermercados locais cobram 20% de ágio para aceitar o cartão vale crédito.

Além disso, ficou combinado o fim definitivo dos chamados "gatos", que são pessoas que intermedeiam a contratação de trabalhadores para as obras. O governo se comprometeu a montar no local uma infraestrutura do Sistema Nacional de Emprego (Sine) para a seleção dos operários.

A ideia agora é apresentar os itens negociados aos trabalhadores para que eles possam deliberar sobre a volta ao trabalho. Com relação às obras da usina de Jirau, o caso é mais complexo, pois depende de negociações em Rondônia e também da reconstrução do canteiro de obras.

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