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G7 deixa comércio internacional de lado para discutir terrorismo

Os ministros das Finanças das sete potências se reúnem na Itália e também discutirão sobre cibersegurança

O ministro de Finanças da Itália, Pier Carlo Padoan, chega para reunião do G7 em Bari, Itália, em 12/05/2017 (Alessandro Bianchi/Reuters)

O ministro de Finanças da Itália, Pier Carlo Padoan, chega para reunião do G7 em Bari, Itália, em 12/05/2017 (Alessandro Bianchi/Reuters)

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AFP

Publicado em 12 de maio de 2017 às 10h19.

Última atualização em 12 de maio de 2017 às 10h20.

Os ministros das Finanças do G7 se reúnem nesta sexta-feira em Bari, Itália, para falar de cibersegurança e luta contra o financiamento do terrorismo, deixando de lado o delicado tema do comércio internacional.

A reunião, que prosseguirá até sábado, será a primeira do grupo com a presença de Steven Mnuchin, secretário do Tesouro designado pelo presidente americano Donald Trump, ex-diretor de Finanças do banco Goldman Sachs.

O debate entre o livre comércio e o protecionismo não estará na agenda da reunião dos ministros das potências do G7, integrado por Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Canadá.

Esta é a primeira reunião do grupo desde eleição de Donald Trump, que teve como lema de campanha "Estados Unidos em primeiro lugar".

Mnuchin, no entanto, está disposto a discutir o tema do comércio em reuniões bilaterais, informou uma fonte americana.

A questão ficará reservada para a reunião dos chefes de Estado e de Governo do G7, no fim do mês na Sicília, informaram as autoridades italianas, anfitriãs do evento.

O comércio internacional já havia sido relegado nas discussões do G20 Finanças, quando as divisões entre os Estados Unidos e seus sócios ficaram evidentes no encontro de março na Alemanha.

Na ocasião, a administração Trump conseguiu retirar do tradicional comunicado final, um texto bastante inofensivo, um pedido de luta contra o protecionismo.

Em abril, um encontro em Washington dos ministros das Finanças das 20 maiores economias do planeta, que inclui países desenvolvidos e emergentes, a situação foi considerada mais calma.

O tema, no entanto, está longe de uma conclusão.

A administração americana considera que seus sócios são "conscientes" de que o governo Trump "quer relações comerciais mais equitativas, equilibradas e recíprocas com os sócios chave", afirmou esta semana uma fonte em Washington.

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