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Exército sírio e aliados atacam rebeldes perto de Israel

A região tem visto combates frequentes entre os vários grupos insurgentes e os militares sírios e seus aliados da milícia


	Colinas de Golã: A região é foco de combates frequentes entre grupos insurgentes e os militares sírios
 (Menahem Kahana/AFP)

Colinas de Golã: A região é foco de combates frequentes entre grupos insurgentes e os militares sírios (Menahem Kahana/AFP)

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Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2015 às 13h52.

Beirute - O exército sírio e milícias aliadas lançaram uma ofensiva nas Colinas de Golã nesta quinta-feira, no que rebeldes dizem ter sido parte de um grande ataque para recuperar terreno no sul da Síria, que o governo havia perdido ao longo dos últimos três anos.

Os rebeldes disseram que os ataques começaram na madrugada, quando o exército invadiu a aldeia de Samdaniya al Gharbiya, perto da fronteira com Israel. O exército disse que a aldeia foi capturada, mas os rebeldes na área disseram que ​​combates pesados continuavam.

Sob chuva e nevoeiro, as tropas do governo avançaram em direção à cidade estratégica de Hamdanieh, na região síria das Colinas de Golã, que o país havia perdido dois anos antes, de acordo com moradores e rebeldes.

Os ataques aconteceram na província de Quneitra, uma área sensível do território a cerca de 70 quilômetros a sudoeste da capital, Damasco. A região tem visto combates frequentes entre os vários grupos insurgentes e os militares sírios e seus aliados da milícia.

Israel tomou parte das Colinas de Golã da Síria em 1967 na guerra árabe-israelense. A preocupação é crescente em Israel sobre a presença em Quneitra do grupo militante libanês Hezbollah, um aliado do governo sírio.

A mídia estatal síria disse que Samir Qantar, um líder do Hezbollah, morto em Damasco há duas semanas, tinha sido envolvido em outra ofensiva no início deste ano em Quneitra.

A ofensiva em Quneitra foi a primeira do governo no sul desde que a Rússia entrou na guerra em 30 de setembro, em apoio ao seu aliado, o presidente sírio, Bashar al-Assad.

Os ataques de quinta-feira vieram poucos dias depois de uma ofensiva à cidade de Sheikh Maksin que viu a mais pesada campanha de bombardeio da Rússia até agora no sul.

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