EUA descartam apoio a projeto de resolução palestina na ONU
O governo dos EUA não apoiará projeto de resolução apresentado pelos palestinos para avaliação na ONU, que estabelece prazos para um acordo de paz com Israel
Da Redação
Publicado em 18 de dezembro de 2014 às 21h09.
Washington - Os Estados Unidos informaram que não apoiarão o projeto de resolução apresentado pelos palestinos para avaliação na ONU, que estabelece prazos para um acordo de paz com Israel , disse a porta-voz do Departamento de Estado americano nesta quinta-feira.
Washington tomou conhecimento do texto do projeto apresentado ao Conselho de Segurança da ONU e "não é algo que apoiaríamos", advertiu a porta-voz, Jen Psaki, em declaração a jornalistas.
"Outros têm a mesma atitude e favorecem mais consultas" perante o Conselho de Segurança, acrescentou Psaki, assegurando que "os palestinos entendem" a objeção de Washington.
Desde a apresentação do projeto de resolução palestino ao Conselho de Segurança, os europeus e a Jordânia se esforçam para alcançar um consenso, mas as negociações levarão tempo, informaram nesta quinta-feira fontes diplomáticas da ONU.
Os diplomatas não esperam que as negociações sobre o projeto culminem antes do fim do ano.
"Isto levará tempo", declarou a embaixadora jordaniana Dina Kawar a jornalistas.
"Não há consenso sobre o texto e, portanto, resta trabalho a fazer", afirmou um diplomata do Conselho. "Nosso objetivo é alcançar um consenso, ter um texto com o qual todos estejam de acordo", acrescentou.
Um diplomata europeu disse, por sua vez, que "continuamos com nosso trabalho para alcançar um texto europeu consensual".
A Jordânia, o único país árabe que integra atualmente o Conselho, apresentou na quarta-feira um texto que reivindica um acordo global de paz com Israel em um prazo de 12 meses e a retirada israelense dos territórios ocupados antes do fim de 2017.
Os palestinos se declaram dispostos, no entanto, a emendá-lo para obter o veto americano. França, Reino Unido e Jordânia se esforçam há semanas para preparar um projeto de resolução aceitável para Washington.
O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, em plena campanha para as eleições antecipadas de 17 de março, rejeitou o que chamou de um ultimato.
O Conselho de Segurança não tomou nenhuma posição sobre o assunto desde 2009.
Washington - Os Estados Unidos informaram que não apoiarão o projeto de resolução apresentado pelos palestinos para avaliação na ONU, que estabelece prazos para um acordo de paz com Israel , disse a porta-voz do Departamento de Estado americano nesta quinta-feira.
Washington tomou conhecimento do texto do projeto apresentado ao Conselho de Segurança da ONU e "não é algo que apoiaríamos", advertiu a porta-voz, Jen Psaki, em declaração a jornalistas.
"Outros têm a mesma atitude e favorecem mais consultas" perante o Conselho de Segurança, acrescentou Psaki, assegurando que "os palestinos entendem" a objeção de Washington.
Desde a apresentação do projeto de resolução palestino ao Conselho de Segurança, os europeus e a Jordânia se esforçam para alcançar um consenso, mas as negociações levarão tempo, informaram nesta quinta-feira fontes diplomáticas da ONU.
Os diplomatas não esperam que as negociações sobre o projeto culminem antes do fim do ano.
"Isto levará tempo", declarou a embaixadora jordaniana Dina Kawar a jornalistas.
"Não há consenso sobre o texto e, portanto, resta trabalho a fazer", afirmou um diplomata do Conselho. "Nosso objetivo é alcançar um consenso, ter um texto com o qual todos estejam de acordo", acrescentou.
Um diplomata europeu disse, por sua vez, que "continuamos com nosso trabalho para alcançar um texto europeu consensual".
A Jordânia, o único país árabe que integra atualmente o Conselho, apresentou na quarta-feira um texto que reivindica um acordo global de paz com Israel em um prazo de 12 meses e a retirada israelense dos territórios ocupados antes do fim de 2017.
Os palestinos se declaram dispostos, no entanto, a emendá-lo para obter o veto americano. França, Reino Unido e Jordânia se esforçam há semanas para preparar um projeto de resolução aceitável para Washington.
O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, em plena campanha para as eleições antecipadas de 17 de março, rejeitou o que chamou de um ultimato.
O Conselho de Segurança não tomou nenhuma posição sobre o assunto desde 2009.