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Em Bruxelas, líderes europeus buscam acordo para plano que socorrerá países

O principal ponto da discussão é a necessidade de um fundo de resgate muito maior para a zona do euro. O debate ganhou mais força com temores relativos à Itália

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, evitou polemizar em torno das divergências. Durão Barroso se disse “confiante” no sucesso da reunião de hoje (John Thys/AFP)

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, evitou polemizar em torno das divergências. Durão Barroso se disse “confiante” no sucesso da reunião de hoje (John Thys/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2011 às 05h31.

Brasília – Na tentativa de fechar um acordo geral sobre o plano para combater os impactos da crise econômica internacional, os 27 líderes da União Europeia (UE) se reúnem hoje (26) em Bruxelas, na Bélgica. A reunião ocorrerá em duas etapas - na primeira, os 27 líderes, na segunda, apenas os 17 que representam a região da zona do euro na qual a crise é mais intensa.

No segundo encontro em apenas quatro dias, os líderes europeus discutem a necessidade de os bancos levantarem fundos para se proteger de possíveis prejuízos futuros ligados a países endividados e a ampliação do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira.

O principal ponto da discussão é a necessidade de um fundo de resgate muito maior. O debate ganhou mais força em decorrência dos temores relativos à Itália - terceira maior economia da zona do euro – que pode estar se dirigindo para uma grave crise financeira.

Ontem (25), a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse que se recusa a apoiar decisões impositivas orientadas pelo Banco Central Europeu (BCE). Segundo ela, quaisquer medidas devem surgir de uma negociação e não de uma imposição.

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, evitou polemizar em torno das divergências. Durão Barroso se disse “confiante” no sucesso da reunião de hoje. “Estou confiante em um desfecho que nos permita sair da crise e restaurar a confiança na determinação da Europa para agir”, disse ele.

*Com informações da BBC Brasil e da agência pública de notícias de Portugal, Lusa

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