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E.I. em Berlim; suspeito à solta…

Estado Islâmico em Berlim O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque em Berlim que deixou pelo menos 12 pessoas mortas e mais de 40 feridas após um caminhão invadir uma praça em que acontecia um evento de Natal, nesta segunda-feira. Com o anúncio, o ministro do Interior alemão, Thomas de Maizière, afirmou […]

BERLIM: População leva flores e velas à praça onde ocorreu atentado, na Alemanha / Michele Tantussi/Getty Images
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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2016 às 17h46.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h44.

Estado Islâmico em Berlim

O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque em Berlim que deixou pelo menos 12 pessoas mortas e mais de 40 feridas após um caminhão invadir uma praça em que acontecia um evento de Natal, nesta segunda-feira. Com o anúncio, o ministro do Interior alemão, Thomas de Maizière, afirmou que o autor do crime provavelmente continua solto. Segundo ele, a polícia não está perseguindo apenas uma pista, mas várias, desde o começo, e a hipótese de terrorismo é incontestável. Os motivos, porém, ainda não estão claros, de acordo com Maizière. Em julho deste ano, um atentado similar em Nice, também provocado pelo Estado Islâmico, causou a morte de mais de 80 pessoas.

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Paquistanês liberado

Nesta terça-feira, a Justiça alemã liberou o único suspeito de dirigir o caminhão por falta de provas. O homem, de origem paquistanesa, foi preso num parque próximo ao local do incidente, mas negou envolvimento no caso. No caminhão, um homem polonês foi encontrado morto e com ferimentos no corpo. A transportadora do veículo confirmou que ele era funcionário da empresa.

Refugiados de Merkel em risco

Em discurso nesta terça-feira, a chanceler alemã, Angela Merkel, já havia afirmado que o caso deve ser entendido como um ataque terrorista, e não como um acidente, e disse estar confiante nas investigações. Ela também disse que seria “repugnante” se o autor do crime fosse um dos refugiados recebidos pelo país. Mas não faltaram críticas a Merkel. O ex-líder do Partido Independente do Reino Unido, Nigel Farage, afirmou que o atentado é o legado da chanceler, que optou pelo acolhimento dos refugiados. O primeiro-ministro da Bavária, Horst Seehofer, aliado de Merkel, pediu uma revisão das políticas de imigração e segurança.

Rússia em alerta

Após o atentado que matou o embaixador russo na Turquia, Andrei Karlov, o presidente Vladimir Putin ordenou aos serviços secretos um reforço na segurança na Rússia e no exterior. O embaixador russo foi morto na segunda-feira por um policial turco que disse querer vingar a guerra apoiada pela Rússia na Síria. O caso está sendo investigado por uma comissão conjunta; 18 investigadores e diplomatas russos chegaram à Turquia nesta terça para participar do caso.

Estado Islâmico na Jordânia

Também nesta terça-feira o Estado Islâmico reivindicou um ataque na Jordânia, no Castelo Kerak, um dos mais importantes do mundo, por ter sido construído na época das Cruzadas. Pelo menos dez pessoas foram mortas enquanto faziam turismo no local no último domingo. No atentado, quatro homens invadiram o castelo portando armas automáticas e granadas. Foi o maior ataque contra civis na Jordânia em muitos anos; o país tem trabalhado para minimizar as investidas radicais desde o início dos conflitos na Síria, sua vizinha. Cerca de 2.500 soldados da Jordânia estão em serviço na guerra.

Cooperação em Alepo

Num encontro nesta terça-feira, Rússia, Turquia e Irã comprometeram-se a reanimar o processo de paz na Síria, numa declaração que pede “respeito à soberania, independência, unidade e integridade territorial da República Árabe da Síria”. Em apoio ao regime de Bashar al-Assad, propuseram-se a separar as milícias de oposição, como a Frente al-Nusra, dos grupos jihadistas, como a Al-Quaeda e o Estado Islâmico. Os três países também se colocaram à disposição para traçar um sólido acordo de paz entre o governo e a oposição, e se disseram prontos para combater juntos os grupos considerados terroristas.

Incêndio em petroleira

Um incêndio numa usina de geração de energia da Petróleos de Venezuela deixou dois funcionários mortos. O acidente foi no complexo Lamargos-Lago, na região oeste do país. Em comunicado divulgado nesta terça-feira, a empresa estatal informou que ainda não sabe o que deu início ao fogo e que os funcionários eram responsáveis pela manutenção na usina. O incêndio aconteceu na noite de segunda-feira.

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