Distúrbios em Bangladesh após condenação de líder islamita
Abdul Quader Molla foi condenado à prisão perpétua por cometer crimes de guerra durante a luta de libertação contra o Paquistão em 1971
Da Redação
Publicado em 5 de fevereiro de 2013 às 10h51.
Dacca - A condenação à prisão perpétua de um líder de um partido islamita considerado culpado de crimes de guerra durante a luta de libertação contra o Paquistão em 1971 provocou distúrbios e manifestações em várias cidades de Bangladesh .
Abdul Quader Molla, 64 anos, número quatro do partido Jamaat-e-islami, na oposição, é o primeiro político condenado pelo "Tribunal Internacional de Crimes" de Bangladesh (ICT), nome dado pelo governo apesar da total ausência de envolvimento ou supervisão da ONU.
"Merecia a pena de morte pela gravidade dos crimes. Mas a corte o condenou à prisão perpétua", afirmou o procurador-geral do polêmico tribunal, Mahbubey Alam.
Segundo a acusação, Mollar era membro de uma milícia pró-Paquistão acusada de ter matado centenas de milhares de pessoas durante a luta de libertação contra o Paquistão.
O julgamento provocou manifestações de membros do Jamaat-e-islami, o maior partido islamita, que na semana passada havia convocado uma greve geral para protestar contra o processo. A greve teve adesão em várias cidades e muitos distúrbios foram registrados.
O partido anunciou que resistirá "a qualquer preço ao projeto governamental" de executar seus dirigentes.
Segundo a polícia, os distúrbios afetaram a capital Dacca e outras cidades.
As forças de segurança usaram gás lacrimogêneo e balas de borracha contra 500 manifestantes, que responderam com coquetéis molotov em Rajshahi (norte).
Em Dacca, mais de 10.000 policiais vigiavam a cidade, onde os colégios permaneceram fechados.
É o segundo veredicto pronunciado por este tribunal, acusado de ter sido instaurado pelas autoridades por motivos políticos, já que a maioria das pessoas julgadas pertencem à oposição.
Dacca - A condenação à prisão perpétua de um líder de um partido islamita considerado culpado de crimes de guerra durante a luta de libertação contra o Paquistão em 1971 provocou distúrbios e manifestações em várias cidades de Bangladesh .
Abdul Quader Molla, 64 anos, número quatro do partido Jamaat-e-islami, na oposição, é o primeiro político condenado pelo "Tribunal Internacional de Crimes" de Bangladesh (ICT), nome dado pelo governo apesar da total ausência de envolvimento ou supervisão da ONU.
"Merecia a pena de morte pela gravidade dos crimes. Mas a corte o condenou à prisão perpétua", afirmou o procurador-geral do polêmico tribunal, Mahbubey Alam.
Segundo a acusação, Mollar era membro de uma milícia pró-Paquistão acusada de ter matado centenas de milhares de pessoas durante a luta de libertação contra o Paquistão.
O julgamento provocou manifestações de membros do Jamaat-e-islami, o maior partido islamita, que na semana passada havia convocado uma greve geral para protestar contra o processo. A greve teve adesão em várias cidades e muitos distúrbios foram registrados.
O partido anunciou que resistirá "a qualquer preço ao projeto governamental" de executar seus dirigentes.
Segundo a polícia, os distúrbios afetaram a capital Dacca e outras cidades.
As forças de segurança usaram gás lacrimogêneo e balas de borracha contra 500 manifestantes, que responderam com coquetéis molotov em Rajshahi (norte).
Em Dacca, mais de 10.000 policiais vigiavam a cidade, onde os colégios permaneceram fechados.
É o segundo veredicto pronunciado por este tribunal, acusado de ter sido instaurado pelas autoridades por motivos políticos, já que a maioria das pessoas julgadas pertencem à oposição.