Dilma vetará anistia aos desmatadores, diz Minc
Presidente disse que o aumento da degradação ambiental ocorre por causa da "possibilidade da impunidade"
Da Redação
Publicado em 24 de maio de 2011 às 14h35.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff acredita que o aumento do desmatamento nos últimos meses "tem a ver com a possibilidade da impunidade", segundo contou Carlos Minc, um dos oito ex-ministros do Meio Ambiente que entregaram à Dilma uma carta com as suas posições contra alguns pontos da reforma do Código Florestal, cujo texto foi elaborado pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
De acordo com Minc, Dilma teria dito que "tem a sensação" de que a discussão em relação à nova legislação ambiental "favoreceu o aumento do desmatamento". A presidente teve uma reunião de quase uma hora hoje com os ex-ministros, que querem o adiamento da votação do Código Florestal na Câmara.
No encontro, Dilma não se comprometeu em encampar a sugestão dos ex-ministros de o governo pressionar para adiar a votação do Código para que houvesse mais tempo para alterações de alguns artigos. "Já houve vários adiamentos e cada vez está ficando mais complicado", afirmou a presidente, ainda segundo relato de Minc, discordando que o adiamento seja solução para os impasses.
Segundo Minc, a presidente Dilma avisou que vetará pontos que considera inaceitáveis no texto e listou três: emendas que dão poder aos Estados e municípios para executar política ambiental; que consolidam qualquer pecuária ou cultura nas áreas de proteção ambiental, às margens dos rios; e que permitam anistia aos desmatadores. "Ela disse que não aceita nem que haja alguma possibilidade de anistia, ainda que de forma infiltrada no texto e, se isso acontecer, ela avisou que vetaria até a lei inteira", acrescentou o ex-ministro Rubens Ricupero.
Enquanto a presidente Dilma se reunia com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e os demais ex-ministros da pasta, o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, coordenava outra reunião no Planalto com outros ministros e líderes do Congresso. As reuniões, depois, seguiram para o Congresso, mas novas discussões acontecerão ao longo do dia no palácio presidencial.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff acredita que o aumento do desmatamento nos últimos meses "tem a ver com a possibilidade da impunidade", segundo contou Carlos Minc, um dos oito ex-ministros do Meio Ambiente que entregaram à Dilma uma carta com as suas posições contra alguns pontos da reforma do Código Florestal, cujo texto foi elaborado pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
De acordo com Minc, Dilma teria dito que "tem a sensação" de que a discussão em relação à nova legislação ambiental "favoreceu o aumento do desmatamento". A presidente teve uma reunião de quase uma hora hoje com os ex-ministros, que querem o adiamento da votação do Código Florestal na Câmara.
No encontro, Dilma não se comprometeu em encampar a sugestão dos ex-ministros de o governo pressionar para adiar a votação do Código para que houvesse mais tempo para alterações de alguns artigos. "Já houve vários adiamentos e cada vez está ficando mais complicado", afirmou a presidente, ainda segundo relato de Minc, discordando que o adiamento seja solução para os impasses.
Segundo Minc, a presidente Dilma avisou que vetará pontos que considera inaceitáveis no texto e listou três: emendas que dão poder aos Estados e municípios para executar política ambiental; que consolidam qualquer pecuária ou cultura nas áreas de proteção ambiental, às margens dos rios; e que permitam anistia aos desmatadores. "Ela disse que não aceita nem que haja alguma possibilidade de anistia, ainda que de forma infiltrada no texto e, se isso acontecer, ela avisou que vetaria até a lei inteira", acrescentou o ex-ministro Rubens Ricupero.
Enquanto a presidente Dilma se reunia com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e os demais ex-ministros da pasta, o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, coordenava outra reunião no Planalto com outros ministros e líderes do Congresso. As reuniões, depois, seguiram para o Congresso, mas novas discussões acontecerão ao longo do dia no palácio presidencial.