Menino olha para um avião da Malaysian Airlines: ministro da Defesa defendeu a presunção de inocência para o piloto e o copiloto do avião (REUTERS/Bazuki Muhammad/Files)
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2014 às 08h54.
Kuala Lumpur - A investigação sobre os membros da tripulação e os passageiros do avião de Malaysia Airlines desaparecido com 239 pessoas a bordo em 8 de março não encontrou nada de extraordinário, informou nesta quarta-feira a Malásia.
O ministro da Defesa e interino de Transportes da Malásia, Hishamudin Hussein, declarou em entrevista coletiva em Penang que todos os países entregaram as informações solicitadas sobre os passageiros do voo MH370 e a análise dos dados não revelou nada de importante.
Hishamudin defendeu a presunção de inocência para o piloto e o copiloto do avião, que se tornaram os principais suspeitos.
O avião levava 153 chineses, 50 malaios (12 deles faziam parte da tripulação), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um italiano e um holandês. Além disso, dois iranianos embarcaram com passaportes roubados de um italiano e de um austríaco.
A polícia já afirmou que os iranianos com identidades falsas não tinham relação com redes terroristas e que se tratava de pessoas que buscavam imigrar ilegalmente para a Europa.
Desde que se confirmou que os sistemas de comunicações do avião foi cortado e o aparelho mudou de rumo de maneira deliberada, o piloto, com mais de 30 anos de experiência, e o copiloto se transformaram em suspeitos.
O MH370 decolou de Kuala Lumpur e deveria pousar em Pequim seis horas mais tarde, mas desapareceu dos radares 40 minutos depois da partida.
Um total de 26 nações participa da busca em dois corredores, um que se estende da Indonésia até o sul do oceano Índico e outro que abrange do norte da Tailândia até o Cazaquistão e o Turcomenistão.