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Corpo de Kim Jong Nam segue na Malásia em meio a rumores

Rumores alertam que algum acordo foi acertado entre Coreia do Norte e Malásia para a liberação do corpo do meio-irmão do líder norte-coreano

Kim Jong Nam: jornal malaio New Straits Times noticiou nesta terça-feira que o corpo deve seguir de Pequim para a Coreia do Norte (Eriko Sugita/File Photo/Reuters)

Kim Jong Nam: jornal malaio New Straits Times noticiou nesta terça-feira que o corpo deve seguir de Pequim para a Coreia do Norte (Eriko Sugita/File Photo/Reuters)

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Reuters

Publicado em 28 de março de 2017 às 09h23.

Kuala Lumpur - O corpo de Kim Jong Nam, que foi assassinado na Malásia no mês passado, continua em Kuala Lumpur, disse o ministro da Saúde malaio, Subramaniam Sathasivam, nesta terça-feira, em meio a relatos de que os restos mortais do meio-irmão afastado do líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, irão deixar o país em breve.

O destino que a Malásia dará ao corpo, e o quanto irá procurar três norte-coreanos suspeitos que se acredita estarem escondidos na embaixada norte-coreana em Kuala Lumpur, são questões centrais para se negociar uma solução para uma desavença diplomática entre os dois governos outrora amigáveis, disseram à Reuters fontes a par das conversas.

A Malásia está tentando garantir a libertação de nove cidadãos que estão retidos em Pyongyang desde que a Coreia do Norte, revoltada com a suspeita levantada pela investigação policial, impôs uma proibição de viagens a malaios que partem através de suas fronteiras.

Kuala Lumpur retaliou adotando sua própria proibição e conclamou Pyongyang a libertar imediatamente seus conterrâneos.

Especula-se que algum acordo foi acertado na segunda-feira, o que gerou reportagens segundo as quais o corpo foi levado do hospital para uma casa funerária e que mais tarde estava sendo preparado para ser transportado de avião a Pequim.

O jornal malaio New Straits Times noticiou nesta terça-feira que o corpo deve seguir de Pequim para a Coreia do Norte, sem revelar a fonte da informação.

O ministro da Saúde, porém, disse que a situação não mudou.

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