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Com recorde de turistas, Paris dá por superada crise por atentado

Em 2017, a cidade que sofreu com atentados jihadistas contou com 33,8 milhões de clientes nos hotéis, 9,5% a mais que no ano anterior

Turismo: o aumento anual mais destacado, de 32,8%, foi o dos japoneses (Pascal Le Segretain/Getty Images)

Turismo: o aumento anual mais destacado, de 32,8%, foi o dos japoneses (Pascal Le Segretain/Getty Images)

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EFE

Publicado em 22 de fevereiro de 2018 às 09h11.

Última atualização em 22 de fevereiro de 2018 às 09h12.

Paris - A cidade de Paris e sua região tiveram em 2017 um número recorde de turistas, com 33,8 milhões de clientes nos hotéis, 9,5% a mais que em 2016, superando a queda provocada nos dois anos anteriores pelos atentados jihadistas.

O Comitê Regional de Turismo (CRT) indicou em comunicado que essa recuperação se deve tanto ao aumento da clientela internacional (13,7%) como da nacional (5,9%).

No total, supera em 3,4% o número de 2011, considerado até agora o ano turístico de referência, com 32,7 milhões de turistas.

O CRT, segundo sua análise, diz que o aumento é explicado "tanto pelo contexto como pelos esforços sem precedentes efetuados para devolver a confiança aos turistas".

Americanos (+18,3%), britânicos (+2,4%), chineses (+17,8%), alemães (+19,5%) e espanhóis (+13,2%) formaram de novo em 2017 as cinco principais nacionalidades de procedência, mas o aumento anual mais destacado, de 32,8%, foi o dos japoneses, que ocuparam o 10ª posto.

A taxa média de ocupação dos hotéis (73,2%) registrou igualmente uma grande alta.

O CRT prevê que para 2018 continuará a tendência em alta levando em conta as reservas aéreas com destino aos aeroportos de Paris e estima que entre os próximos meses de março e maio seja possível dar um aumento total de 11,4%.

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