Cidade chinesa sede da Alibaba recebe líderes do G-20
A antiga capital que também é um centro global de alta tecnologia e um bastião do empreendedorismo
Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2016 às 16h24.
A China receberá os líderes mundiais em sua primeira cúpula do G-20 em Hangzhou, uma antiga capital que também é um centro global de alta tecnologia e um bastião do empreendedorismo.
Famosa há séculos por seu clima ameno, sua riqueza abundante e uma paisagem pitoresca que inclui o Lago do Oeste, que aparece nas cédulas de 1 yuan, a cidade com 8,7 milhões de habitantes ao sul de Xangai é uma escolha natural.
E o que é mais importante para os líderes de um país prestes a se tornar a maior economia do mundo, ela exibe a transformação para o crescimento de alto valor impulsionado por empresas privadas inovadoras, como a Alibaba Group Holding.
A fortuna de US$ 35 bilhões de seu fundador, Jack Ma, faz dele o indivíduo mais rico do país e a personificação da nova economia. O ex-professor fundou a Alibaba em seu apartamento em Hangzhou em 1999 com US$ 60.000 e conduziu a empresa para a maior emissão inicial de ações da história em 2014.
Agora, a operadora do Taobao, o maior site de compras da China, vale US$ 243 bilhões, emprega 36.000 pessoas e inspira seguidores: um terço dos sites de compras da China tem sede na cidade, onde as vendas de varejo online deram um salto de 27,6 por cento no primeiro semestre do ano em relação ao ano anterior.
Hangzhou também é o lar da primeira fabricante privada de veículos da China, a Geely Automobile Holdings, e da Hangzhou Hikvision Digital Technology, que se autodescreve como a maior fornecedora de equipamentos de vigilância por vídeo. Também tem um centro financeiro, o Yuhuang Shannan Fund Town, que visa replicar o centro de hedge funds de Greenwich, Connecticut.
A capital da província de Zhejiang progrediu muito economicamente na década de 2000 sob o comando de um jovem e empreendedor chefe do partido provincial chamado Xi Jinping.
Hoje, o empreendedorismo e as empresas privadas de Hangzhou sustentam uma expansão de 10,8 por cento que se compara com o crescimento de 6,7 por cento do PIB do país. A economia municipal de US$ 150 bilhões é a décima maior da China e é maior que a da Hungria.
Neste fim de semana, quando os líderes de dois terços da população mundial estiverem na cidade, os números mostram que as autoridades chinesas não deixaram ao acaso nada que pudesse provocar constrangimentos como os que ocorreram na Olimpíada do Rio.
As autoridades locais construíram 651 projetos de infraestrutura, reuniram 760.000 voluntários e fecharam 230 minas para garantir um ar puro, conforme informado pela agência oficial de notícias Xinhua.
Os convidados VIP terão à disposição 2.000 motoristas e 900 veículos, além de um depósito de 7.450 metros quadrados para armazenar 900 toneladas de alimentos para eles, informou o jornal estatal China Daily.
A China receberá os líderes mundiais em sua primeira cúpula do G-20 em Hangzhou, uma antiga capital que também é um centro global de alta tecnologia e um bastião do empreendedorismo.
Famosa há séculos por seu clima ameno, sua riqueza abundante e uma paisagem pitoresca que inclui o Lago do Oeste, que aparece nas cédulas de 1 yuan, a cidade com 8,7 milhões de habitantes ao sul de Xangai é uma escolha natural.
E o que é mais importante para os líderes de um país prestes a se tornar a maior economia do mundo, ela exibe a transformação para o crescimento de alto valor impulsionado por empresas privadas inovadoras, como a Alibaba Group Holding.
A fortuna de US$ 35 bilhões de seu fundador, Jack Ma, faz dele o indivíduo mais rico do país e a personificação da nova economia. O ex-professor fundou a Alibaba em seu apartamento em Hangzhou em 1999 com US$ 60.000 e conduziu a empresa para a maior emissão inicial de ações da história em 2014.
Agora, a operadora do Taobao, o maior site de compras da China, vale US$ 243 bilhões, emprega 36.000 pessoas e inspira seguidores: um terço dos sites de compras da China tem sede na cidade, onde as vendas de varejo online deram um salto de 27,6 por cento no primeiro semestre do ano em relação ao ano anterior.
Hangzhou também é o lar da primeira fabricante privada de veículos da China, a Geely Automobile Holdings, e da Hangzhou Hikvision Digital Technology, que se autodescreve como a maior fornecedora de equipamentos de vigilância por vídeo. Também tem um centro financeiro, o Yuhuang Shannan Fund Town, que visa replicar o centro de hedge funds de Greenwich, Connecticut.
A capital da província de Zhejiang progrediu muito economicamente na década de 2000 sob o comando de um jovem e empreendedor chefe do partido provincial chamado Xi Jinping.
Hoje, o empreendedorismo e as empresas privadas de Hangzhou sustentam uma expansão de 10,8 por cento que se compara com o crescimento de 6,7 por cento do PIB do país. A economia municipal de US$ 150 bilhões é a décima maior da China e é maior que a da Hungria.
Neste fim de semana, quando os líderes de dois terços da população mundial estiverem na cidade, os números mostram que as autoridades chinesas não deixaram ao acaso nada que pudesse provocar constrangimentos como os que ocorreram na Olimpíada do Rio.
As autoridades locais construíram 651 projetos de infraestrutura, reuniram 760.000 voluntários e fecharam 230 minas para garantir um ar puro, conforme informado pela agência oficial de notícias Xinhua.
Os convidados VIP terão à disposição 2.000 motoristas e 900 veículos, além de um depósito de 7.450 metros quadrados para armazenar 900 toneladas de alimentos para eles, informou o jornal estatal China Daily.