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China está aumentando rapidamente seu arsenal nuclear, alerta Pentágono

Relatório dos EUA aponta aumento militar chinês e problemas de corrupção no Exército Popular

Expansão nuclear: China aumenta arsenal e mira modernização de suas forças armadas (AFP)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 19 de dezembro de 2024 às 08h02.

A China está expandindo rapidamente seu arsenal nuclear e já possui mais de 600 ogivas nucleares, segundo o relatório anual do Pentágono sobre as Forças Armadas chinesas, divulgado nesta quarta-feira, 18.

De acordo com o documento, solicitado pelo Congresso dos EUA , o Exército de Libertação Popular (ELP) aumentou seu arsenal nuclear em 20% desde meados de 2023 e pode ultrapassar 1.000 ogivas nucleares operacionais até 2030.

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“A China continuará a aumentar suas forças até pelo menos 2035”, destaca o relatório, que também afirma que o país busca atingir um arsenal de 1.500 ogivas nucleares, equiparando-se aos estoques dos Estados Unidos e Rússia.

Plano militar e ameaça a Taiwan

O governo americano acredita que o presidente chinês, Xi Jinping , instruiu os militares a expandirem suas capacidades para uma eventual invasão de Taiwan em 2027, ano do centenário da fundação do ELP.

No entanto, um oficial do Pentágono afirmou que um ataque à ilha não é considerado “iminente ou inevitável”. Segundo ele, os EUA mantêm uma “capacidade de dissuasão real e forte” para lidar com possíveis ações chinesas.

Corrupção enfraquece as forças armadas chinesas

Apesar do crescimento militar, o relatório destaca que o Exército Popular de Libertação enfrenta problemas de corrupção profundamente arraigados, que estariam comprometendo sua força militar.

A dissolução das Forças de Apoio Estratégico, criadas em 2015 para consolidar capacidades de ataque cibernético, também foi destacada como um obstáculo ao progresso militar.

Impacto no avanço militar chinês

O relatório afirma que as investigações de corrupção e a remoção de membros de alto escalão podem ter interrompido o progresso do ELP rumo às suas metas para 2027.

“Acredita-se que essas ações tenham criado uma pausa nos esforços de modernização, especialmente em áreas relacionadas a mísseis nucleares e convencionais”, concluiu o funcionário do Pentágono.

Com informações de agências internacionais.

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