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China e Taiwan terão 1º encontro desde fim da Segunda Guerra

Ambos os lados disseram que os dirigentes vão discutir as relações bilaterais na inesperada reunião, marcada semanas antes das eleições taiwanesas

O presidente da China, Xi Jinping: especialistas políticos disseram que a China poderia estar trabalhando para moldar o resultado das eleições (Jorge Silva/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2015 às 08h58.

Taipé / Pequim - Os presidentes da China , Xi Jinping, e da vizinha Taiwan , Ma Ying-jeou, vão manter conversações no sábado, no que será o primeiro encontro de líderes dos dois rivais desde o término da guerra civil chinesa em 1949, coincidindo com o aumento do sentimento anti-China em Taiwan.

Ambos os lados disseram que os dirigentes vão discutir as relações bilaterais na inesperada reunião, marcada para Cingapura semanas antes das eleições taiwanesas de janeiro, nas quais, segundo pesquisas, o Partido Nacionalista, o Kuomintang, de posição pró-China, deve perder o poder para o oposicionista Partido Democrático Progressista (PDP), que tradicionalmente favorece a independência da China.

O presidente de Taiwan, que não pode disputar novo mandato e deixará o cargo no próximo ano, fez da melhoria das ligações econômicas com a China uma política fundamental desde que assumiu o cargo, em 2008.

Ele assinou acordos históricos em negócios e turismo, embora não tenha havido nenhum progresso para resolver suas diferenças políticas.

A candidata presidencial do PDP, Tsai Ing-wen, disse que o anúncio era algo inesperado. "Acredito que as pessoas em todo o país, como eu, se sentiram muito surpresas", disse ela, em comentários preparados previamente para os jornalistas. "... deixar as pessoas saberem de uma forma tão apressada e caótica é prejudicial para a democracia de Taiwan."

Especialistas políticos disseram que a China poderia estar trabalhando para moldar o resultado das eleições ao tentar mostrar que as relações vão continuar a melhorar se Taiwan permanecer governada pelo Kuomintang.

Pequenos grupos de manifestantes se reuniram em frente ao Parlamento de Taiwan nesta quarta-feira.

A China, governada pelo Partido Comunista, considera Taiwan, que se orgulha de seu regime democrático, uma província separatista que precisa ser reintegrada ao país, pela força se necessário, especialmente se fizer movimentos para a formalização da independência.

As autoridades chinesas têm dito repetidamente que não vão interferir na eleição, mas estarão, contudo, enviando a mensagem de que os bons laços com Taiwan só podem continuar se os líderes da ilha aceitarem a linha básica da China, de que existe apenas "uma China".

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Ambos os lados disseram que os dirigentes vão discutir as relações bilaterais na inesperada reunião, marcada para Cingapura semanas antes das eleições taiwanesas de janeiro, nas quais, segundo pesquisas, o Partido Nacionalista, o Kuomintang, de posição pró-China, deve perder o poder para o oposicionista Partido Democrático Progressista (PDP), que tradicionalmente favorece a independência da China.

O presidente de Taiwan, que não pode disputar novo mandato e deixará o cargo no próximo ano, fez da melhoria das ligações econômicas com a China uma política fundamental desde que assumiu o cargo, em 2008.

Ele assinou acordos históricos em negócios e turismo, embora não tenha havido nenhum progresso para resolver suas diferenças políticas.

A candidata presidencial do PDP, Tsai Ing-wen, disse que o anúncio era algo inesperado. "Acredito que as pessoas em todo o país, como eu, se sentiram muito surpresas", disse ela, em comentários preparados previamente para os jornalistas. "... deixar as pessoas saberem de uma forma tão apressada e caótica é prejudicial para a democracia de Taiwan."

Especialistas políticos disseram que a China poderia estar trabalhando para moldar o resultado das eleições ao tentar mostrar que as relações vão continuar a melhorar se Taiwan permanecer governada pelo Kuomintang.

Pequenos grupos de manifestantes se reuniram em frente ao Parlamento de Taiwan nesta quarta-feira.

A China, governada pelo Partido Comunista, considera Taiwan, que se orgulha de seu regime democrático, uma província separatista que precisa ser reintegrada ao país, pela força se necessário, especialmente se fizer movimentos para a formalização da independência.

As autoridades chinesas têm dito repetidamente que não vão interferir na eleição, mas estarão, contudo, enviando a mensagem de que os bons laços com Taiwan só podem continuar se os líderes da ilha aceitarem a linha básica da China, de que existe apenas "uma China".

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