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Cameron lamenta falta de progressos no orçamento da UE

O premiê britânico está pressionado por seu Parlamento para exigir mais cortes

David Cameron deixa a sede da UE em Bruxelas: "há realmente um problema porque não tivemos progressos nas propostas para fazer cortes adicionais" (John Thys/AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2012 às 07h33.

Bruxelas - O primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou nesta sexta-feira que não existem progressos suficientes na negociação do orçamento plurianual da União Europeia , ao chegar ao Conselho Europeu para o segundo dia da reunião de cúpula.

"Acredito que não aconteceram progressos suficientes até o momento", disse o premier britânico, que viajou a Bruxelas pressionado por seu Parlamento para exigir mais cortes.

"Há realmente um problema porque não tivemos progressos nas propostas para fazer cortes adicionais", insistiu Cameron, que na quinta-feira deixou local da reunião sem fazer declarações.

"Não é o momento de fazer pequenos ajustes. Não é o momento de movimentar o dinheiro de uma parte do orçamento para outra. Precisamos de um corte de um gasto que não podemos nos permitir. Isto é o que está acontecendo em nossos países e é o que deve acontecer aqui", completou.

O presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, apresentou na noite de quinta-feira uma nova proposta de orçamento para 2014-2020.

O plano, com um total de 972 bilhões de dólares, equivale a 1% do PIB da UE.

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"Há realmente um problema porque não tivemos progressos nas propostas para fazer cortes adicionais", insistiu Cameron, que na quinta-feira deixou local da reunião sem fazer declarações.

"Não é o momento de fazer pequenos ajustes. Não é o momento de movimentar o dinheiro de uma parte do orçamento para outra. Precisamos de um corte de um gasto que não podemos nos permitir. Isto é o que está acontecendo em nossos países e é o que deve acontecer aqui", completou.

O presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, apresentou na noite de quinta-feira uma nova proposta de orçamento para 2014-2020.

O plano, com um total de 972 bilhões de dólares, equivale a 1% do PIB da UE.

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