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Câmara dos EUA aprova orçamento para restante de 2011

Votação só aconteceu depois que democratas e republicanos concordaram com um corte de US$ 38,5 bilhões no orçamento

O Capitólio americano: medida ainda deve ser aprovada no Senado e pelo presidente Obama (Architect of the Capitol/Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2011 às 17h23.

Washington - A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira, com folga de votos, o orçamento federal para os seis meses que restam do ano fiscal de 2011, que inclui quase US$ 40 bilhões em gastos públicos.

Com 260 votos a favor e 167 contra, os congressistas americanos aprovaram a medida, anunciada na sexta-feira passada após intensas negociações.

A lei deve agora ser votada no Senado ao longo do dia. Lá, a medida irá precisar de pelo menos 60 votos para ser ratificada e seguir para sanção do presidente Barack Obama.

A medida orçamentária prevê um corte de US$ 38,5 bilhões, que afetarão uma ampla gama de programas dos departamentos de Trabalho, Saúde e Educação, além de suprimir fundos para a Agência de Proteção Ambiental (EPA) e para os departamentos de Polícia.

A medida "freia a hemorragia" e o esbanjamento de despesas, e "nos conduz pela via correta", declarou o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, antes da votação.

Boehner reconheceu, no entanto, que o total de cortes de gastos ainda não é suficiente para os republicanos.

"É um acordo histórico (...) que nos ajudará a controlar o alto déficit", afirmou o congressista republicano Rodney Alexander, do estado da Louisiana.

A Câmara prevê votar nas próximas horas duas controversas medidas para, por um lado, eliminar fundos futuros aos centros de saúde reprodutiva e planejamento familiar da organização Planned Parenthood e, por outro, eliminar os fundos para a aplicação de partes da reforma de saúde promulgada em março de 2010.

Ambas foram concessões dos democratas em troca de evitar uma paralisação das atividades do Governo federal, a primeira desde 1995. A medida de despesas provisórias para financiar as operações das agências federais vence nesta sexta-feira.

A Câmara baixa também prevê começar nesta mesma quinta-feira o debate do orçamento do ano fiscal de 2012, que inicia no dia 1º de outubro, e o submeterá a votação nesta sexta.

Esse orçamento, apresentado na semana passada pelo republicano Paul Ryan, inclui cortes de US$ 6 trilhões para a próxima década.

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Washington - A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira, com folga de votos, o orçamento federal para os seis meses que restam do ano fiscal de 2011, que inclui quase US$ 40 bilhões em gastos públicos.

Com 260 votos a favor e 167 contra, os congressistas americanos aprovaram a medida, anunciada na sexta-feira passada após intensas negociações.

A lei deve agora ser votada no Senado ao longo do dia. Lá, a medida irá precisar de pelo menos 60 votos para ser ratificada e seguir para sanção do presidente Barack Obama.

A medida orçamentária prevê um corte de US$ 38,5 bilhões, que afetarão uma ampla gama de programas dos departamentos de Trabalho, Saúde e Educação, além de suprimir fundos para a Agência de Proteção Ambiental (EPA) e para os departamentos de Polícia.

A medida "freia a hemorragia" e o esbanjamento de despesas, e "nos conduz pela via correta", declarou o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, antes da votação.

Boehner reconheceu, no entanto, que o total de cortes de gastos ainda não é suficiente para os republicanos.

"É um acordo histórico (...) que nos ajudará a controlar o alto déficit", afirmou o congressista republicano Rodney Alexander, do estado da Louisiana.

A Câmara prevê votar nas próximas horas duas controversas medidas para, por um lado, eliminar fundos futuros aos centros de saúde reprodutiva e planejamento familiar da organização Planned Parenthood e, por outro, eliminar os fundos para a aplicação de partes da reforma de saúde promulgada em março de 2010.

Ambas foram concessões dos democratas em troca de evitar uma paralisação das atividades do Governo federal, a primeira desde 1995. A medida de despesas provisórias para financiar as operações das agências federais vence nesta sexta-feira.

A Câmara baixa também prevê começar nesta mesma quinta-feira o debate do orçamento do ano fiscal de 2012, que inicia no dia 1º de outubro, e o submeterá a votação nesta sexta.

Esse orçamento, apresentado na semana passada pelo republicano Paul Ryan, inclui cortes de US$ 6 trilhões para a próxima década.

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