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Por que bilionários russos estão mandando superiates para as Maldivas

Diante da atual situação, os Estados Unidos disseram que tomarão medidas rigorosas para confiscar propriedades de russos sancionados

Iate (Divulgação/Divulgação)

Iate (Divulgação/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 2 de março de 2022 às 17h29.

Última atualização em 2 de março de 2022 às 19h40.

Com restrições cada vez maiores à Rússia no Ocidente, bilionários russos estão buscando novas maneiras de conseguir acesso aos próprios bens. Uma das últimas rotas para fazer isso está nas Maldivas, na Ásia, região que não tem tratado de extradição com os Estados Unidos.

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Nesta quarta-feira, o superiate Clio, de propriedade de Oleg Deripaska, fundador da gigante de alumínio Rusal, que foi sancionada pelos Estados Unidos em 2018, ancorou na capital Male, de acordo com o banco de dados MarineTraffic. O Titan, de propriedade de Alexander Abramov, cofundador da produtora de aço Evraz, chegou em 28 de fevereiro.

Três outros iates pertencentes a bilionários russos foram vistos navegando nas águas das Maldivas na quarta-feira, mostraram os dados. Eles incluem o Nirvana de 88 metros (288 pés) de propriedade do homem mais rico da Rússia, Vladimir Potanin. A maioria dos navios foi vista pela última vez ancorada em portos do Oriente Médio no início do ano.

Um porta-voz do governo das Maldivas não respondeu a um pedido de comentário.

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Diante da atual situação, os Estados Unidos disseram que tomarão medidas rigorosas para confiscar propriedades de russos sancionados.

"Na próxima semana, lançaremos uma força-tarefa transatlântica multilateral para identificar, caçar e congelar os ativos de empresas e oligarcas russos sancionados - seus iates, suas mansões e quaisquer outros ganhos ilícitos que possamos encontrar e congelar sob a lei", disse a Casa Branca em um tuíte no domingo.

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