Ban pede agilidade para adoção de novas regras climáticas
Ban Ki-moon disse que o Acordo de Paris, em conjunto com Agenda para o Desenvolvimento Sustentável para 2030, tem o poder de transformar o mundo
Da Redação
Publicado em 22 de abril de 2016 às 14h26.
Ao abrir hoje (22) a sessão de assinatura do Acordo de Paris, em Nova York, o secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, pediu aos países membros que acelerem a adoção das novas regras sobre mudanças climáticas a fim de evitar que o mundo entre em um processo perigoso de aquecimento.
O evento foi marcado para celebrar o Dia Internacional da Mãe Terra. Em sua mensagem, Ban Ki-moon disse que o Acordo de Paris, em conjunto com Agenda para o Desenvolvimento Sustentável para 2030, tem o poder de transformar o mundo.
O Acordo de Paris foi adotado por todos os 196 países que integram Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), durante a Conferência de Mudança Climática da ONU, em Paris, em 12 de dezembro de 2015.
No acordo, todos os países concordaram em trabalhar não só para limitar o aumento da temperatura global abaixo 2 graus Celsius, como também assumiram o compromisso de tentar reduzir a meta para 1,5 graus Celsius.
De acordo com as estimativas da ONU, pelo menos 171 países vão assinar o acordo, o que significa um recorde de adesão sobre um tema. O recorde anterior foi estabelecido em 1982, quando 119 países assinaram a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar.
"Nunca devemos nos esquecer que a ação climática não é um fardo; na verdade, ela oferece muitos benefícios ", disse o secretário-geral.
Ele acrescentou que o acordo “pode ajudar [o mundo] a erradicar a pobreza, criar empregos verdes, derrotar a fome, evitar a instabilidade e melhorar a vida de meninas e mulheres".
Ao justificar por que considera importante que cada país aprove com rapidez, em nível doméstico, as novas regras, Ban Ki-moon observou que o mundo registra "recordes de temperaturas globais, de carbono na atmosfera. Estamos em uma corrida contra o tempo ".
Depois de enfatizar que está havendo um prolongamento da "era do consumo sem consequências “, ele afirmou que chegou a hora de o mundo “descarbonizar as economias”.
O secretário-geral disse que as nações ricas devem apoiar os países em desenvolvimento a fazer essa transição. “Os pobres e mais vulneráveis não devem sofrer ainda mais por um problema que não criaram ", disse.
Ban Ki-moon também falou sobre a necessidade de os países buscarem atingir os objetivos de desenvolvimento sustentável, a partir do Acordo de Paris. “Hoje estamos assinando uma nova aliança com o futuro ".
Ele observou que essa aliança deve propiciar às nações "mais do que promessas", porque implica novas esperanças para a geração atual e para as gerações futuras.
"Hoje é um dia para os nossos filhos e netos e todas as gerações vindouras. Juntos, vamos transformar as aspirações de Paris em ação”, disse.
Ao abrir hoje (22) a sessão de assinatura do Acordo de Paris, em Nova York, o secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, pediu aos países membros que acelerem a adoção das novas regras sobre mudanças climáticas a fim de evitar que o mundo entre em um processo perigoso de aquecimento.
O evento foi marcado para celebrar o Dia Internacional da Mãe Terra. Em sua mensagem, Ban Ki-moon disse que o Acordo de Paris, em conjunto com Agenda para o Desenvolvimento Sustentável para 2030, tem o poder de transformar o mundo.
O Acordo de Paris foi adotado por todos os 196 países que integram Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), durante a Conferência de Mudança Climática da ONU, em Paris, em 12 de dezembro de 2015.
No acordo, todos os países concordaram em trabalhar não só para limitar o aumento da temperatura global abaixo 2 graus Celsius, como também assumiram o compromisso de tentar reduzir a meta para 1,5 graus Celsius.
De acordo com as estimativas da ONU, pelo menos 171 países vão assinar o acordo, o que significa um recorde de adesão sobre um tema. O recorde anterior foi estabelecido em 1982, quando 119 países assinaram a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar.
"Nunca devemos nos esquecer que a ação climática não é um fardo; na verdade, ela oferece muitos benefícios ", disse o secretário-geral.
Ele acrescentou que o acordo “pode ajudar [o mundo] a erradicar a pobreza, criar empregos verdes, derrotar a fome, evitar a instabilidade e melhorar a vida de meninas e mulheres".
Ao justificar por que considera importante que cada país aprove com rapidez, em nível doméstico, as novas regras, Ban Ki-moon observou que o mundo registra "recordes de temperaturas globais, de carbono na atmosfera. Estamos em uma corrida contra o tempo ".
Depois de enfatizar que está havendo um prolongamento da "era do consumo sem consequências “, ele afirmou que chegou a hora de o mundo “descarbonizar as economias”.
O secretário-geral disse que as nações ricas devem apoiar os países em desenvolvimento a fazer essa transição. “Os pobres e mais vulneráveis não devem sofrer ainda mais por um problema que não criaram ", disse.
Ban Ki-moon também falou sobre a necessidade de os países buscarem atingir os objetivos de desenvolvimento sustentável, a partir do Acordo de Paris. “Hoje estamos assinando uma nova aliança com o futuro ".
Ele observou que essa aliança deve propiciar às nações "mais do que promessas", porque implica novas esperanças para a geração atual e para as gerações futuras.
"Hoje é um dia para os nossos filhos e netos e todas as gerações vindouras. Juntos, vamos transformar as aspirações de Paris em ação”, disse.