Mundo

Acordo entre Rússia e Coreia do Norte prevê assistência mútua em caso de 'agressão', afirma Putin

Presidente russo está em uma viagem diplomática ao país comunista; essa é primeira vez que ele e Kim Jong Un se encontram em 24 anos

Fotografia divulgada pela agência estatal russa Sputnik mostra o presidente da Rússia, Vladimir Putin (E), o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, durante reunião em Pyongyang (AFP/AFP)

Fotografia divulgada pela agência estatal russa Sputnik mostra o presidente da Rússia, Vladimir Putin (E), o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, durante reunião em Pyongyang (AFP/AFP)

AFP
AFP

Agência de notícias

Publicado em 19 de junho de 2024 às 08h23.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou nesta quarta-feira que o tratado de associação estratégica assinado com a Coreia do Norte inclui um pacto de assistência mútua em caso de agressão, uma mensagem claramente direcionada às potências ocidentais.

"O tratado de associação global assinado hoje prevê, entre outras coisas, uma assistência mútua em caso de agressão a uma parte do tratado", declarou Putin em Pyongyang. 

O acordo é um "documento autenticamente revolucionário", destacou, antes de afirmar que a Rússia "não descarta uma cooperação militar-técnica" com a Coreia do Norte.

"Rússia e Coreia têm uma política externa independente e não aceitam a linguagem da chantagem por parte do Ocidente", afirmou Putin à imprensa depois de assinar o tratado com Kim Jong Un, o dirigente norte-coreano.

Kim Jong Un, que recebeu o presidente russo em Pyongyang, afirmou que o acordo de assistência mútua é de natureza "defensiva", segundo as agências de notícias russas, e chamou Putin de "melhor amigo" da Coreia do Norte.

 

Acompanhe tudo sobre:RússiaCoreia do NorteKim Jong-unVladimir Putin

Mais de Mundo

Argentina faz acordo com El Salvador para ter modelo de segurança acusado de violar direitos humanos

Suécia faz acordo de defesa com EUA que possibilitará envio de armas nucleares

Presidente da Boeing admite no Senado dos EUA 'gravidade' da situação da empresa

Israel diz ter aprovado plano de ofensiva contra o Líbano frente ao aumento de tensões com Hezbollah

Mais na Exame