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Agora a briga da Samarco é com o Conar

O Conar decidiu abrir processo para averiguar o conteúdo da campanha publicitária da Samarco sobre a tragédia em Mariana

Samarco: no comercial, funcionários da mineradora relatam as ações que supostamente estão sendo adotadas e o sentimento deles sobre a tragédia (Ricardo Moraes/REUTERS)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2016 às 11h22.

Brasília - A mineradora Samarco tem até o final da semana para apresentar defesa ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária ( Conar ), no processo que investiga a veracidade das informações contidas na peça publicitária veiculada pela empresa após o rompimento da barragem do Fundão, em Mariana (MG) , em novembro do ano passado.

Após receber dezenas de reclamações de consumidores quanto à veracidade das informações relacionadas à ajuda prestada pela empresa às famílias atingidas e ações de recuperação dos estragos, o Conar decidiu abrir processo para averiguar o conteúdo da campanha publicitária da Samarco, controlada pela Vale e BHP Billiton.

No comercial “É sempre bom olhar para todos os lados – Samarco histórias”, funcionários da mineradora relatam as ações que supostamente estão sendo adotadas pela mineradora e o sentimento deles, logo após a tragédia que matou 17 pessoas e deixou dois desaparecidos, além de deixar um rastro de destruição em mais de 600 quilômetros entre os estados de Minas Gerais e do Espírito Santo.

A partir da apresentação da defesa, o Conselho de Ética do Conar vai nomear um relator, que ficará responsável pelo caso. De acordo com o Conar, a análise dura cerca de 40 dias.

Com isso, o julgamento do caso deve ocorrer no final do mês de março.

Como não houve pedido de liminar, pedindo a suspensão da peça publicitária, a campanha pode continuar sendo veiculada. Ao final do julgamento, o Conar pode decidir pelo arquivamento do caso, adequação ou sustação da veiculação.

Procurada, a Samarco não enviou resposta até a publicação da reportagem.

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Brasília - A mineradora Samarco tem até o final da semana para apresentar defesa ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária ( Conar ), no processo que investiga a veracidade das informações contidas na peça publicitária veiculada pela empresa após o rompimento da barragem do Fundão, em Mariana (MG) , em novembro do ano passado.

Após receber dezenas de reclamações de consumidores quanto à veracidade das informações relacionadas à ajuda prestada pela empresa às famílias atingidas e ações de recuperação dos estragos, o Conar decidiu abrir processo para averiguar o conteúdo da campanha publicitária da Samarco, controlada pela Vale e BHP Billiton.

No comercial “É sempre bom olhar para todos os lados – Samarco histórias”, funcionários da mineradora relatam as ações que supostamente estão sendo adotadas pela mineradora e o sentimento deles, logo após a tragédia que matou 17 pessoas e deixou dois desaparecidos, além de deixar um rastro de destruição em mais de 600 quilômetros entre os estados de Minas Gerais e do Espírito Santo.

A partir da apresentação da defesa, o Conselho de Ética do Conar vai nomear um relator, que ficará responsável pelo caso. De acordo com o Conar, a análise dura cerca de 40 dias.

Com isso, o julgamento do caso deve ocorrer no final do mês de março.

Como não houve pedido de liminar, pedindo a suspensão da peça publicitária, a campanha pode continuar sendo veiculada. Ao final do julgamento, o Conar pode decidir pelo arquivamento do caso, adequação ou sustação da veiculação.

Procurada, a Samarco não enviou resposta até a publicação da reportagem.

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