Mbappé: PSG foca a sua estratégia de marketing na mais nova estrela do futebol mundial (Kai Pfaffenbach/Reuters)
Guilherme Dearo
Publicado em 27 de julho de 2018 às 10h32.
Última atualização em 27 de julho de 2018 às 13h18.
São Paulo - Neymar não anda bem após a Copa do Mundo. Virou piada e meme ao redor do mundo (até inspirou o "Neymar Challenge"); viu seu valor de mercado cair; o Real Madrid disse não ao craque durante boatos de transferência; foi criticado por ir jogar pôquer "numa boa" pouco tempo depois após a derrota da Seleção; e, para a "cereja do bolo", ficou de fora da lista dos dez jogadores indicados ao prêmio da Fifa de melhor do mundo em 2018. Quer mais notícia ruim?
Só mais uma: pelo menos no quesito "estratégia de marketing", Neymar também não é a atual prioridade do seu time, o PSG. Até podia ser, ao lado de Cavani, a grande estrela do time. Mas o menino Mbappé, campeão com a França na Copa, roubou o trono do brasileiro.
Em Paris, o PSG lançou a sua nova camisa 2, branca. A sua loja principal, na avenida Champs-Élysées, deixava claro quem era o jogador que puxaria a venda de camisas entre os torcedores fanáticos: Mbappé.
É dele agora o lugar de destaque em um grande painel na entrada da loja. Na imagem, aparece de braços cruzados, sua pose marcante ao fazer um gol. O espaço, contudo, já pertencera ao "menino Ney" (não mais tão menino agora, com seus 26 anos e duas Copas).
Claro: o PSG sabe que uma boa maneira de vender camisas é focar em um jogador local, francês, e que ainda saiu de Moscou consagrado e prestes a dominar o mundo do futebol.
Ao ganhar a camisa 7, também, Mbappé ganhou a marca "KM7" (de Kylian Mbappé), em uma tentativa de rivalizar com o famoso CR7. Será que essa abreviação também vai colar e virar uma marca milionária, assim como aconteceu com Cristiano Ronaldo?