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Logo Rio 2016 não tem originalidade, critica Financial Times

A peça de marketing tem gerado polêmica em todo o mundo por suspeitas de plágio

Logo das Olímpiadas do Rio de Janeiro: sem originalidade, segundo o FT (Divulgação)

Diogo Max

Publicado em 11 de janeiro de 2011 às 17h20.

São Paulo  - O colunista Roger Blitz, do jornal inglês Financial Times (FT), avaliou em sua coluna o logo das Olimpíadas do Rio de Janeiro de 2016. Para ele, a obra, que tem gerado polêmica por suspeitas de plágio, é sem originalidade.

Das cinco estrelas que o trabalho poderia receber, o logo ganhou apenas duas, na visão de Blitz. E ele ironiza: “o que, a um primeiro olhar, poderia assemelhar a um ornamento arrebitado ou a uma luminária caindo é, em uma inspeção cuidadosa, três figuras inclinadas e coloridas, que estão com os membros ligados”.

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O colunista cita os comentários recentes de blogueiros, que alertavam para semelhanças entre o logo das Olimpíadas do Rio, o da Fundação Telluride e o quadro La Danse, do pintor francês Henri Matisse.

“Ainda assim, como diz o diretor de criação Fred Gelli, o símbolo de um circulo em dança é universal. O que é um outro jeito de dizer que [ o logo das Olimpíadas do Rio de Janeiro] não é terrivelmente original”, critica Blitz.

O crítico também afirma que o trabalho, desenvolvido pela agência Tátil, não deverá cumprir seu objetivo. “Há apenas um único objetivo para o logo de uma cidade sede: transmitir ao mundo [a imagem ] de um lugar moderno, da moda. Ele cumpre seu objetivo? Hoje não e, provavelmente, não cumprirá em 2016”, acredita o crítico.

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