Marketing

Instagram: o mais eficiente para consumidores reclamarem

Estudo da Sprinklr identificou quanto tempo as marcas demoram para responder aos consumidores e solucionar seus problemas


	Reclamações: estudo mostra como marcas respondem aos consumidores que reclamam nas redes sociais
 (Thinkstock/Thinkstock)

Reclamações: estudo mostra como marcas respondem aos consumidores que reclamam nas redes sociais (Thinkstock/Thinkstock)

Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 25 de setembro de 2016 às 08h00.

São Paulo - A maioria (71%) das reclamações de consumidores sobre marcas e seus serviços em redes sociais é feita no Facebook.

Mas a rede social, se comparada com Twitter e Instagram, é a menos eficiente quando o assunto é tempo de resposta e resolução do problema.

É no Instagram, onde o menor número de solicitações acontecem, que as marcas melhor respondem aos clientes e resolvem suas pendências. 

A descoberta é de um novo estudo da Sprinklr, "Tempo de Resposta nas Redes Sociais".

O estudo analisou 3,9 milhões de reclamações nas redes sociais no Brasil, feitas durante o primeiro semestre de 2016.  

71% dos casos foram relatados no Facebook. 22% foram feitos no Twitter e 7% no Instagram.

O estudo descobriu o tempo de reação e resposta das marcas aos clientes. 

1. Identificação do problema

No geral, 84% dos casos foram identificados pelas marcas em até um minuto.

O Instagram é a rede social mais rápida nesse atendimento: 90% dos casos foram identificados em até um minuto.

No Twitter, 87%. No Facebook, apenas 74%.

2. Primeira resposta ao cliente

Em 77% dos casos, em média, as marcas deram um retorno ao cliente em até uma hora. 

Novamente, as marcas se mostrarma mais eficientes no Instagram: 94% de resposta em até uma hora.

No Twitter, 73%. No Facebook, 65%.

3. Resolução do problema

Por fim, 80% dos casos foram solucionados em até 24 horas. 

O Instagram vence nesse quesito, com 93% de soluções em menos de 24 horas.

No Twitter, 81%. No Facebook, 68%. 

Setores

Os oito setores com mais reclamações ou solicitações de usuários são: telecomunicações, varejo, finanças, e-commerce, beleza, moda, serviços públicos e educação.

Telecomunicações, varejo, finanças, e-commerce são os setores que mais recebem reclamações e solicitações de clientes. 

Já e-commerce, beleza e moda são os setores que mais perceberam o Instagram como um local para identificar e solucionar problemas. 

Em telecomunicações, 88% dos casos são resolvidos em até 24h.

No e-commerce, a primeira resposta é dada em até 24h em 88% das vezes.

Mas a resolução é mais demorada: mais de 24h em 53% dos casos.

A maioria das reclamações de consumidores para marcas do varejo acontece no Facebook.

O Instagram é a rede social com mais reclamações para instituições financeiras. 

Já o Twitter é o local predileto de quem quer reclamar de alguma empresa de telecomunicação.  

Tendência

Os números mostram como o famoso SAC via telefone não pode ser mais a única solução das marcas para ajudar consumidores.

Ainda faltam leis que garantam o bom serviço de atendimento ao cliente nas redes sociais.

Por telefone, a Lei do SAC já legisla: a empresa tem até um minuto para atender ao telefonema do cliente e até cinco dias úteis para responder à solicitação. 

E as marcas precisam ficar atentas para resolver os problemas e evitarem clientes insatisfeitos.

Quase 7 entre 10 trocam de fornecedor após uma má experiência. E 4 entre 10 demoram mais de dois anos até voltar a usar produto ou serviço de tal marca.

Além disso, o boca a boca é o segredo do negócio: 95% compartilham com amigos e conhecidos o problema que tiveram com a marca. 

Acompanhe tudo sobre:Atendimento a clientesConsumidoresEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFacebookgestao-de-negociosInternetMarcasPesquisas de mercadoRedes sociais

Mais de Marketing

Os times de futebol mais valiosos do Brasil e do mundo em 2024

As 10 marcas mais inclusivas do mundo, segundo pesquisa; Google lidera ranking

Igor Puga é o novo CMO da Zamp, dona do Burger King e Popeyes

Disputa pelas listras: Adidas luta com grife Thom Browne pelo monopólio da marca

Mais na Exame