Marketing

Data Popular comprova a importância das classes emergentes

Congressso reúne empresas como Magazine Luiza, AmBev, TAM e Pão de Açúcar, que enxergaram oportunidades no consumo de baixa renda

Magazine Luiza: loja virtual é consultada por 59% dos que compram nos pontos de venda (Antonio Milena/EXAME)

Magazine Luiza: loja virtual é consultada por 59% dos que compram nos pontos de venda (Antonio Milena/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2013 às 19h15.

São Paulo - O 1º Congresso Nacional de Classes Emergentes, realizado pelo Data Popular nos dias 9 e 10 deste mês, provou mais uma vez que o marketing precisa considerar sempre o consumo de baixa renda para atingir o “Brasil de Verdade”, segundo Renato Meirelles, sócio-diretor da empresa responsável pelo evento.

Quem endossa esse posicionamento é João Paulo Badaró, diretor de novos negócios da AmBev, ao afirmar que a estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro, é o local onde se vende a maior quantidade de chopp Brahma por metro quadrado no mundo.

Luiza Helena Trajano, presidente do Magazine Luiza, destaca a importância da tecnologia para estreitar o relacionamento com o público emergente devido ao sucesso da loja virtual, que é consultada por 59% dos que compram nas lojas, e do Cartão Ouro, que permite o pagamento de contas diversas.

Já o McDonald's, representado por Mauro Multedo, vice-presidente da rede, apresenta a loja de Itaquera, na periferia de São Paulo, que registra o maior crescimento contínuo entre todos os pontos de venda da empresa de fast-food no mundo.

Entre os projetos de maior relevância para as classes C, D e E, o acesso à internet nas lojas iniciou o processo de inclusão das classes emergentes no consumo da rede, em 2002. A ação envolveu cerca de 100 mil pessoas por mês e muitas delas entraram na web pela primeira vez.

O ponto negativo com relação ao consumo foi destacado por Hugo Bethlen, vice-presidente do Grupo Pão de Açúcar e Jorge Gonçalves, diretor geral da C&C Casa e Construção. A dificuldade está no parcelamento sem juros, que deixa o caixa das empresas comprometido.

Por fim, Manoela Amaro, diretora de marketing da TAM, mostrou que a companhia está preparada para atender a classe C desde o reposicionamento nos pontos de contato até a venda de bilhetes na Casas Bahia.

A aceitação do modelo de negócios ganhou destaque para a empresa pela loja de São Mateus, localizada na periferia de São Paulo. O congresso ainda contou com a participação de Carlos Ferreirinha, presidente da MCF Consultoria e especialista em negócios do luxo.

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