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As armadilhas da competição

Posicionar competitivamente uma marca não é tarefa simples. Muitas fracassam cedo demais. Outras nem sequer conseguem tornar-se públicas. A seguir, armadilhas que devem ser evitadas a todo custo: Por vezes, as empresas tentam criar consciência de marca antes mesmo de fixar para ela uma posição clara. É preciso primeiro que você saiba quem é antes […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h55.

Posicionar competitivamente uma marca não é tarefa simples. Muitas fracassam cedo demais. Outras nem sequer conseguem tornar-se públicas. A seguir, armadilhas que devem ser evitadas a todo custo:

  • Por vezes, as empresas tentam criar consciência de marca antes mesmo de fixar para ela uma posição clara. É preciso primeiro que você saiba quem é antes que possa convencer a outros. Muitas ponto-com conhecem bem essa armadilha. Várias delas gastaram somas enormes com publicidade na televisão sem antes deixar claro que produto vendiam.
  • Há empresas que fazem promoção de itens que não interessam aos consumidores. Um exemplo clássico: por anos, fabricantes de analgésicos alardearam que seu produto tinha efeito mais prolongado do que o da concorrência. Por fim, entenderam que o consumidor queria alívio imediato mais do que um efeito de alívio prolongado.
  • Muitas vezes, as empresas investem mais pesadamente em diferenciais que podem ser facilmente copiados. O objetivo do posicionamento é manter a concorrência longe, e não atraí-la. Uma marca que se apresenta como a mais barata ou a mais moderna corre grande risco de ser superada por outra.
  • Algumas empresas reagem com tal intensidade à concorrência que acabam se afastando de posições já conquistadas. A General Mills recorreu à idéia de que o consumidor considerava o mel mais nutritivo do que o açúcar e introduziu com sucesso uma extensão de produto denominada Honey Nut Cheerios. Um concorrente muito forte, a Post, decidiu responder com o reposicionamento da marca Sugar Crisp, mudando seu nome para Golden Crisp e tirando dos anúncios o urso de açúcar característico da marca. Contudo, esse reposicionamento não foi capaz de atrair um número suficiente de novos clientes, afetando seriamente sua fatia de mercado.
  • Não são poucas as empresas que se acreditam capazes de reposicionar uma marca, mas isso é tarefa quase sempre difícil e, por vezes, impossível. Embora o apelo de frescor e de jovialidade da Pepsi-Cola tenha um papel crítico como diferencial em sua batalha contra a Coca-Cola, a marca perdeu o foco diversas vezes no decorrer das duas últimas décadas, o que talvez tenha contribuído para as turbulências registradas em sua participação de mercado. A cada tentativa de reposicionamento da marca o que se viu foi um recuo à antiga posição de sucesso.

    Conclusão: posicionar uma marca é missão árdua. Quando se encontra o jeito certo de fazê-lo, é indispensável que se descubra uma maneira moderna de comunicar essa nova posição. Por isso, é preciso pensar muito antes de fazer qualquer modificação.

  • Veja também

    Posicionar competitivamente uma marca não é tarefa simples. Muitas fracassam cedo demais. Outras nem sequer conseguem tornar-se públicas. A seguir, armadilhas que devem ser evitadas a todo custo:

  • Por vezes, as empresas tentam criar consciência de marca antes mesmo de fixar para ela uma posição clara. É preciso primeiro que você saiba quem é antes que possa convencer a outros. Muitas ponto-com conhecem bem essa armadilha. Várias delas gastaram somas enormes com publicidade na televisão sem antes deixar claro que produto vendiam.
  • Há empresas que fazem promoção de itens que não interessam aos consumidores. Um exemplo clássico: por anos, fabricantes de analgésicos alardearam que seu produto tinha efeito mais prolongado do que o da concorrência. Por fim, entenderam que o consumidor queria alívio imediato mais do que um efeito de alívio prolongado.
  • Muitas vezes, as empresas investem mais pesadamente em diferenciais que podem ser facilmente copiados. O objetivo do posicionamento é manter a concorrência longe, e não atraí-la. Uma marca que se apresenta como a mais barata ou a mais moderna corre grande risco de ser superada por outra.
  • Algumas empresas reagem com tal intensidade à concorrência que acabam se afastando de posições já conquistadas. A General Mills recorreu à idéia de que o consumidor considerava o mel mais nutritivo do que o açúcar e introduziu com sucesso uma extensão de produto denominada Honey Nut Cheerios. Um concorrente muito forte, a Post, decidiu responder com o reposicionamento da marca Sugar Crisp, mudando seu nome para Golden Crisp e tirando dos anúncios o urso de açúcar característico da marca. Contudo, esse reposicionamento não foi capaz de atrair um número suficiente de novos clientes, afetando seriamente sua fatia de mercado.
  • Não são poucas as empresas que se acreditam capazes de reposicionar uma marca, mas isso é tarefa quase sempre difícil e, por vezes, impossível. Embora o apelo de frescor e de jovialidade da Pepsi-Cola tenha um papel crítico como diferencial em sua batalha contra a Coca-Cola, a marca perdeu o foco diversas vezes no decorrer das duas últimas décadas, o que talvez tenha contribuído para as turbulências registradas em sua participação de mercado. A cada tentativa de reposicionamento da marca o que se viu foi um recuo à antiga posição de sucesso.

    Conclusão: posicionar uma marca é missão árdua. Quando se encontra o jeito certo de fazê-lo, é indispensável que se descubra uma maneira moderna de comunicar essa nova posição. Por isso, é preciso pensar muito antes de fazer qualquer modificação.

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