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87% compraria produtos de marcas patrocinadoras olímpicas

Entre dez países pesquisados que sediaram as Olimpíadas, Brasil foi o que apresentou maior percentual para consumir produtos de marcas que patrocinam o evento

De acordo com Rafael Plastina, diretor de Nielsen Sports, essa tendência não compreende apenas as Olimpíadas, mas a todos os grandes eventos esportivos (Clive Rose/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2013 às 17h55.

A Nielsen Sports, unidade de negócios da Nielsen, com o objetivo de entender e aproveitar as oportunidades do mercado esportivo, apresenta a pesquisa “O impacto do patrocínio na mente dos consumidores: um desafio para as marcas”.

Um dos destaques é a inclinação dos brasileiros para consumir produtos de marcas patrocinadoras de grandes eventos esportivos .

Entre os dez países pesquisados (China, Índia, Japão, Coreia do Sul, Alemanha, Reino Unido, Rússia, África do Sul, Brasil e Estados Unidos) que já sediaram as Olimpíadas, o Brasil foi o que apresentou maior percentual para consumir produtos de marcas que patrocinam o evento, com 87%. Índia, China e Rússia seguem com 79%, 68% e 56%, respectivamente, e com os menores índices estão Alemanha e Reino Unido com 26% e 32%.

De acordo com Rafael Plastina, diretor de Nielsen Sports, essa tendência não compreende apenas as Olimpíadas, mas a todos os grandes eventos esportivos. E, o Brasil pode se destacar ainda mais, uma vez que para a Copa do Mundo de 2014, 80% da população se diz a favor do evento, 90% vão acompanhar os jogos e 75% vão assistir em casa.

Salgadinhos e cervejas

Esse entusiasmo não é mera felicidade de torcedor. As empresas já podem estudar exemplos como o da Copa da África, principalmente nas cidades sedes, cujas vendas de categorias de consumo rápido apresentaram um bom destaque. Salgadinhos e cerveja tinham, respectivamente, um consumo em volume de 9,2% e 16,5%, um ano antes do evento. Durante a Copa, as mesmas categorias cresceram 14,7% e 19,1%.

“No Brasil, no mesmo período, mesmo a Copa acontecendo do outro lado do Atlântico, categorias de indulgência como chocolate, salgadinhos, cerveja e refrigerante, também apresentaram um bom crescimento”, exemplifica o diretor.

Marcas envolvidas

Em dois anos (2010 – 2012), o percentual de TVs transmitindo conteúdo esportivo aumentou em 36% e o de anunciantes cresceu 471%. Resultado: as marcas estão se associando cada vez mais às modalidades, atletas, times e eventos esportivos. Prova disso, são as 157 marcas atreladas ao esporte em 2012, número que em 2008 era de 104. Um crescimento de 51%.

Entretanto, Plastina esclarece que esse movimento deve ser visto com prudência, pois, de acordo com a pesquisa, quanto mais marcas associadas a determinado evento, menor é a lembrança das principais patrocinadoras. Foi o caso da Copa do Mundo da África do Sul, que teve 152 marcas associadas, porém com percentual de lembrança de 29% das 15 principais patrocinadoras. Já no Panamericano do Rio de Janeiro, com menos marcas associadas (73), esse percentual foi de 73%.

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A Nielsen Sports, unidade de negócios da Nielsen, com o objetivo de entender e aproveitar as oportunidades do mercado esportivo, apresenta a pesquisa “O impacto do patrocínio na mente dos consumidores: um desafio para as marcas”.

Um dos destaques é a inclinação dos brasileiros para consumir produtos de marcas patrocinadoras de grandes eventos esportivos .

Entre os dez países pesquisados (China, Índia, Japão, Coreia do Sul, Alemanha, Reino Unido, Rússia, África do Sul, Brasil e Estados Unidos) que já sediaram as Olimpíadas, o Brasil foi o que apresentou maior percentual para consumir produtos de marcas que patrocinam o evento, com 87%. Índia, China e Rússia seguem com 79%, 68% e 56%, respectivamente, e com os menores índices estão Alemanha e Reino Unido com 26% e 32%.

De acordo com Rafael Plastina, diretor de Nielsen Sports, essa tendência não compreende apenas as Olimpíadas, mas a todos os grandes eventos esportivos. E, o Brasil pode se destacar ainda mais, uma vez que para a Copa do Mundo de 2014, 80% da população se diz a favor do evento, 90% vão acompanhar os jogos e 75% vão assistir em casa.

Salgadinhos e cervejas

Esse entusiasmo não é mera felicidade de torcedor. As empresas já podem estudar exemplos como o da Copa da África, principalmente nas cidades sedes, cujas vendas de categorias de consumo rápido apresentaram um bom destaque. Salgadinhos e cerveja tinham, respectivamente, um consumo em volume de 9,2% e 16,5%, um ano antes do evento. Durante a Copa, as mesmas categorias cresceram 14,7% e 19,1%.

“No Brasil, no mesmo período, mesmo a Copa acontecendo do outro lado do Atlântico, categorias de indulgência como chocolate, salgadinhos, cerveja e refrigerante, também apresentaram um bom crescimento”, exemplifica o diretor.

Marcas envolvidas

Em dois anos (2010 – 2012), o percentual de TVs transmitindo conteúdo esportivo aumentou em 36% e o de anunciantes cresceu 471%. Resultado: as marcas estão se associando cada vez mais às modalidades, atletas, times e eventos esportivos. Prova disso, são as 157 marcas atreladas ao esporte em 2012, número que em 2008 era de 104. Um crescimento de 51%.

Entretanto, Plastina esclarece que esse movimento deve ser visto com prudência, pois, de acordo com a pesquisa, quanto mais marcas associadas a determinado evento, menor é a lembrança das principais patrocinadoras. Foi o caso da Copa do Mundo da África do Sul, que teve 152 marcas associadas, porém com percentual de lembrança de 29% das 15 principais patrocinadoras. Já no Panamericano do Rio de Janeiro, com menos marcas associadas (73), esse percentual foi de 73%.

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