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7 campanhas derrubadas ou alteradas pelo consumidor

Consumidor nunca esteve tão empoderado para contestar e até derrubar peças e trabalhos de comunicação não os agradam por algum motivo

Comercial da Pepsi foi alvo de protestos de consumidores e ativistas (YouTube/Reprodução)

Comercial da Pepsi foi alvo de protestos de consumidores e ativistas (YouTube/Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2017 às 14h17.

Na última quarta-feira (5), a Pepsi decidiu tirar do ar uma propaganda protagonizada pela socialite Kendall Jenner. O comercial foi alvo de protestos de consumidores e ativistas.

O argumento dos críticos é que o filme banaliza casos recentes de protestos nas ruas pelos Estados Unidos, após mortes de homens negros desarmados e adolescentes por parte de policiais.

Em comunicado, a marca pediu desculpas e disse que não tinha intenção de minimizar qualquer assunto desta seriedade.

Com as redes sociais e diversos canais e recursos de interação, o consumidor nunca esteve tão empoderado para contestar e até derrubar peças e trabalhos de comunicação não os agradam por algum motivo.

Confira abaixo algumas campanhas que foram retiradas do ar ou tiveram que ser alteradas por algum motivo:

Não desceu redondo

Um dos casos mais emblemáticos neste assunto diz respeito à Skol. Criada para o Carnaval de 2015, uma campanha da marca espalhou outdoors pela cidade com frases dúbias como “Esqueci o não em casa” e “Topo antes de saber a pergunta”, ambas acusadas de incentivarem o assédio. Quem está acompanhando o reposicionamento da marca nas últimas campanhas sabe o quanto esse fato contribuiu para uma mudança de postura da empresa desde então. (Veja aqui)

Gente boa também mata?

Após uma enxurrada de críticas através das redes sociais e debates entre profissionais da área, a Secretaria Especial de Comunicação da Presidência da República (Secom) determinou a retirada dos cartazes da campanha “Gente boa também mata”, que foram distribuídos em mobiliários urbanos de várias cidades do País no começo do ano. (Veja aqui)

#SemMimimi


A campanha #SemMimimi, do analgésico Novalfem (laboratório Sanofi), causou polêmica em 2015. Muita gente entendeu que a marca empregou o termo "mimimi" como uma possível "frescura" com relação às sensações da mulher durante o período pré-menstrual. Algum tempo depois, a Novalfem informou, através de seu Facebook, que tiraria a campanha do ar em respeito às pessoas que se manifestaram contra a ação. (Veja aqui)

Dor de cabeça

A peça “.Mov”, criada pela Almap para Aspirina, foi acusada de ter cunho sexista e fazer referência ao vazamento de conteúdos íntimos sem consentimento, prática conhecida como “revenge porn” (“pornografia de vingança”, em tradução do inglês). A polêmica fez com que a agência abrisse mão de dois Leões de Bronze conquistados pela campanha no Cannes Lions. (Veja aqui)

"Eu sou feliz sendo prostituta"

O dia 2 de junho ficou instituído como o Dia Internacional das Prostitutas. Aproveitando a oportunidade, o Ministério da Saúde lançou nas redes sociais uma campanha para promover o uso da camisinha e o respeito a todas as pessoas que viraram profissionais do sexo. Mas o viés da comunicação não agradou ao público. (Veja aqui)

Animais que pedem para morrer
No ano passado, a Toyota tirou do ar a campanha que apresentava a Hilux 2016. O comercial trazia animais pedindo para serem mortos, apenas para serem transportados pelo carro. A marca sofreu pressão de todos os lados e precisou se retratar. (Veja aqui)

Este conteúdo foi originalmente publicado no site da AdNews.

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