São Paulo - Hoje elas são doces, belas roupas, belos carros, um telefone celular. Marcas do nosso cotidiano. O que muita gente não sabe é que algumas dessas marcas famosas nasceram décadas atrás como marcas dedicadas ao setor militar e à guerra. Com o passar do tempo, adaptaram os seus negócios. Algumas não se importam em falar que começaram em tempos de guerra. Outras preferem apagar esse capítulo de suas histórias. Confira, nas imagens, 15 exemplos de marcas famosas que começaram como marcas militares.
Os Jeeps originais começaram a ser produzidos em 1941, para serem usados na Segunda Guerra Mundial. Os veículos mais comuns do exército americano durante a guerra foram da marca Jeep.
Hugo Boss era do Partido Nazista da Alemanha e, em 1928, se tornou o fornecedor oficial de uniformes nazistas. Antes de ser uma grife de luxo respeitada no mundo todo, criou os uniformes do Partido Nacional Socialista, da juventude hitlerista, do Sturmabteilung (grupo paramilitar nazista) e da SS (Schutzstaffel, o exército nazista).
O modelo mais famoso e clássico da Ray-Ban é o Aviator. Ele foi criado, em 1936, a pedido da força aérea americana, que queria óculos escuros que reduzissem a náusea e as dores de cabeça dos pilotos que voavam em altas altitudes.
A Mars criou os M&M's durante a Guerra Civil Espanhola, quando Forrest Mars Sr. viu soldados comendo pedaços de chocolates cobertos em açúcar. Essa casquinha impedia o chocolate de derreter no Sol.
A Porsche criou o Volkswagen Beetle (Fusca) a pedido de Adolf Hitler em 1938, que pediu um carro popular que pudesse ser vendido na Alemanha a preços baixos. O país tinha acabado de inaugurar a sua nova e extensa rede rodoviária.
A Fanta foi criada por causa de um embargo comercial durante a Segunda Guerra. O xarope de Coca-Cola não chegava na Alemanha nazista. A Coca alemã, então, criou um novo refrigerante com o que tinha disponível no país: bagaço de frutas cítricas e soro de leite. O "Fantasie" só foi vendido por ali. Em 1955 a Coca lançou mundialmente a invenção, dessa vez como "Fanta".
Antes de existirem Adidas e Puma, existia a Dassler Brothers Sport Shoe, dos irmãos Adi e Rudolf. Em constante rivalidade, os irmãos ainda eram companheiros. A gota d'água veio na Alemanha sob bombardeio aliado durante a Segunda Guerra. Adi teria xingado os aliados: "Esses bastardos imundos estão de volta!". Rudolf achou que era com ele. Os irmãos brigaram e cada um criou a sua marca esportiva. Adi, a Adidas. Rudolf, a Puma.
A Motorola começou como Galvin Manufacturing Corporation e fabricava baterias. Em 1940, por causa da guerra, criou o rádio portátil Handie-Talkie SCR536, essencial para a comunicação no campo de batalha. Era o início da companhia de celulares.
A marca Banana Republic foi criada em 1978, na Califórnia, como uma loja que vendia peças refabricadas de roupas militares vintage e roupas usadas em safaris.
A Duct Tape foi criada pela Johnson & Johnson durante a Segunda Guerra Mundial. Os soldados precisavam de uma fita forte, flexível e à prova d'água. Tudo para reparar equipamentos, munições e maquinários.
A Vodafone começou nos anos 1980 como uma subsidiária da Racal Electronics, a maior empresa britânica de rádio para fins militares - naquela época, a maior do ramo e a terceira maior companhia de eletrônicos do Reino Unido.
A Aquascutum foi criada em 1851 e fabricava casacos de chuva. Eles foram usados pelos soldados britânicos durante a Guerra da Crimeia. Depois, quando um casaco seu foi usado pelo prêmie britânico Sir Winston Churchill, a marca virou um clássico da moda.
A super cola foi descobeta em 1942. Um time de cientistas buscava criar um plástico para ser usado em armas para a guerra. Alguns erros depois, o resultado foi um material que grudava em outras superfícies de modo muito eficiente. A tal cola foi chamada de cyanoacrylates, mas não foi usada porque "grudava demais". Em 1951, foi redescoberta e passou a ser vendida comercialmente em 1958.
O brinquedo Silly Putty foi criado por acidente. No começo dos anos 1940, um engenheiro americano tentava criar uma borracha sintética, já que a borracha natural era artigo raro, caro e racionado durante a Segunda Guerra Mundial. O governo americano nada fez com a invenção. Até alguém ter a ideia de colocar a meleca dentro de ovos de plástico e vender a um dólar como brinquedo.
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Rebeca Andrade, maior medalhista do Brasil, também faz parte do comercial, que será divulgado durante o intervalo do Jornal Nacional nesta quinta-feira