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Plano de saúde individual pode ficar sem reajuste ou até mais barato

Correção será definida pela ANS na próxima semana. Operadoras pressionam por percentual maior nos planos coletivos, que não são regulados pela agência

Queda no custo do setor ocorreu por conta da redução de procedimentos eletivos em 2020 (Erdikocak/Getty Images)

Queda no custo do setor ocorreu por conta da redução de procedimentos eletivos em 2020 (Erdikocak/Getty Images)

AO

Agência O Globo

Publicado em 11 de maio de 2021 às 09h05.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) deve definir na próxima semana o percentual de reajuste dos planos individuais, que representam 20% do mercado. O índice deve ficar próximo a zero e pode ser até negativo, o que representará uma redução no valor das mensalidades pagas pelos usuários.

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O motivo é a queda de custos do setor, como antecipou o colunista do GLOBO Lauro Jardim. Essa queda ocorreu graças à redução de procedimentos eletivos em 2020, de consultas a cirurgias, em razão da pandemia.

A decisão deve sair da reunião da diretoria da ANS marcada para o dia 18 e será aplicável aos planos com aniversário de contrato entre maio deste ano e abril de 2022. O índice será enviado ao Ministério da Economia e, depois, divulgado.

Com isso, deve crescer a pressão para que os planos coletivos, que não são regulados pela ANS, apliquem reajustes menores. As operadoras, porém, tentam emplacar índices maiores, sobretudo nos planos de menor porte.

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