Os carros mais difíceis e caros para consertar em 2016
Veja quais são os carros que têm maior custo de conserto em caso de batida leve. Os dados foram retirados do prêmio Car Group de 2016, concedido pelo Cesvi
Marília Almeida
Publicado em 6 de janeiro de 2017 às 05h00.
Última atualização em 6 de janeiro de 2017 às 09h48.
São Paulo - Antes de escolher um carro vale a pena verificar se o modelo é difícil e caro para consertar com o objetivo de evitar prejuízos e dores de cabeça no futuro.
Para ajudar o comprador na escolha do veículo mais adequado, o Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi) analisou a relação entre custo e facilidade de reparo de 33 carros ao longo dos últimos doze meses.
Em 2016, entre os dez modelos com a pior relação entre custo e facilidade de conserto, seis são fabricados pela Fiat. No entanto, o veículo que foi mais difícil e caro para consertar no período, o C4 Lounge, pertence a outra montadora, a Citroën.
Como é elaborado o índice
Para chegar ao índice de reparabilidade, o Cesvi testa como cada modelo reage a uma batida leve. Colisões deste tipo correspondem a 75% das ocorrências registradas nas grandes cidades.
O indicador varia de 10 a 60. Quanto maior a nota, mais difícil e caro é o conserto do carro, e vice-versa. Após um ano, os veículos que mantiveram as piores médias passam a compor o ranking.
Os carros foram analisados por solicitações das próprias montadoras. O estudo contempla veículos fabricados no Brasil, Mercosul e importados. Estão excluídos modelos fora de linha de produção, esportivos fora-de-série, picapes e utilitários com peso superior a 2,300 kg. A atualização do ranking é feita mensalmente.
Confira nas fotos a seguir os modelos que receberam as piores notas em 2016, segundo o Cesvi:
1º) Citroën C4 Lounge
Categoria: Sedã médio
Índice: 52
2º) Fiat Novo Palio
Categoria: Hatch compacto
Índice: 49
3º) Peugeot 308
Categoria: Hatch médio
Índice: 48
4º) Fiat Linea
Categoria: Sedã médio
Índice: 46
5º) Fiat Bravo
Categoria: Hatch médio
Índice: 44
6º) Fiat Palio Fire
Categoria: Hatch compacto
Índice: 44
7º) Fiat Grand Siena
Categoria: Sedã compacto
Índice: 43
8°) Fiat Novo Uno
Categoria: Hatch compacto
Índice: 41
9º) Ford Ecosport
Categoria: utilitário esportivo
Índice: 40
10º) Peugeot 408
Categoria: Sedã médio
Índice: 40
Os modelos analisados pelo Cesvi foram: Volkswagen UP!, Volkswagen Cross UP!, Volkswagen Novo Fox, Citroën Novo C3 Hatch, Toyota Etios Sedan, Volkswagen Spacefox, Volkswagen Novo Gol, Toyota Etios Hatch, Peugeot 208, Chery New QQ, Chery Novo Celer, Volkswagen Nova Saveiro cabine simples, Volkswagen Nova Saveiro cabine dupla, Chery Novo Celer Sedan, Volkswagen Voyage, Chevrolet Onix, Chevrolet Prisma, Renault Sandero, Peugeot 2008, Ford New Fiesta, Citroën C3 Picasso, Suzuki Jimny, Nissan Novo Sentra, Peugeot 408, Ford Ecosport, Fiat Novo Uno, Fiat Grand Siena, Fiat Palio Fire, Fiat Bravo, Fiat Linea, Peugeot 308, Fiat Novo Palio e Citroën C4 Lounge.
Metodologia
Os veículos de uma mesma categoria passam por testes de impacto em baixa velocidade (15 km/h), nos quais há colisão da dianteira esquerda e da traseira direita.
Depois da batida, o carro é levado a uma oficina, onde são analisados os danos, o tempo e o custo do reparo, além dos preços das peças que terão de ser substituídas.
O conserto do impacto dianteiro tem 60% de peso no índice, enquanto a batida traseira representa 25%. O custo de uma cesta com 15 peças que costumam ser mais danificadas e o valor da mão de obra equivalem a 15% do cálculo.