A Petrobras entrou nesta quinta-feira (13/10) para o seleto grupo de empresas consideradas "grau de investimento". A Moody's, agência internacional de avaliação de risco, elevou a nota da companhia. O rating para títulos emitidos em moeda estrangeira subiu de Ba1 para Baa2. Agora, os títulos emitidos pela empresa são considerados de baixíssimo risco de crédito ou seja a agência considera improvável que a Petrobras dê um calote nos seus investidores. Além da Petrobras, apenas a Ambev e a Vale do Rio Doce têm essa classificação.

O principal motivo da elevação foi o aumento da nota do Brasil. Ontem, a própria Moody's subiu o rating da dívida do Tesouro Nacional em moeda estrangeira de B1 para Ba3 sem, no entanto, atribuir a classificação "grau de investimento". Na terça-feira, outra agência de classificação de risco, a Fitch Ratings, melhorou a percepção de risco dos títulos emitidos pela República. A perspectiva passou de estável para positiva, o que indica que a Fitch pode elevar o rating da dívida soberana brasileira em breve.

Com a mudança de hoje, a Petrobras passa a ter uma nota mais alta que a da Vale, que é classificada como Baa3 pela Moody's. A Vale também é considerada "grau de investimento" pela Standard & Poors, outra agência de classificação de risco.

A Moody's ainda elevou hoje a nota para os títulos emitidos em moeda estrangeira da Ambev, que passou de B1 para Ba3. A Moody's não considera a Ambev "grau de investimento". A companhia só obtém essa classificação da Standard & Poors.