Invest

CDI x Inflação: entenda a diferença nos fundos imobiliários de CRI

O professor Arthur Vieira de Moraes, da EXAME Research, responde dúvidas dos leitores sobre fundos imobiliários

Fundos Imobiliários: professor responde dúvidas dos leitores da Exame (David Oliveira/Exame)

Fundos Imobiliários: professor responde dúvidas dos leitores da Exame (David Oliveira/Exame)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 19 de dezembro de 2020 às 08h13.

O professor Arthur Vieira de Moraes, especialista em fundos imobiliários (FIIs) da EXAME Research (a divisão de análise de investimentos da EXAME), responde a perguntas de investidores em seu programa semanal. O FIIs em EXAME vai ao ar toda sexta-feira às 15h no canal da casa de análises no YouTubeVeja abaixo uma das perguntas respondidas no último programa, que foi ao ar nesta sexta-feira, 18 de dezembro:

Gostaria de entender os motivos das diferentes taxas observadas nos CRIs. Por que as taxas dos títulos atrelados à inflação são bem mais altas do que as dos atrelados ao CDI? É comum vermos IGP-M+ 7% ou 8%, e CDI+ 2% ou 3%. Os fundos imobiliários de CRIs atrelados ao CDI nunca ganharão dos atrelados à inflação? 

Caro leitor, muito obrigado por enviar a dúvida. Se você olhasse apenas o ano de 2020, certamente eu iria dizer que você está correto na sua observação, mas não é exatamente isso o que acontece. Hoje, o CDI a 1,9% ao ano é muito atípico.

No passado, quando era CDI+2%, estávamos falando de 14,25% mais 2% ao ano. Isso explica esta diferença. Agora, se o CDI ficar baixo por muito tempo isso irá mudar. A sua observação está correta, leitor. Mas é uma situação muito nova no Brasil. Se o CDI ficar baixo por muito tempo esta situação vai mudar. Historicamente, o CDI era muito maior que o IPCA. Desta maneira, a parte pós-fixada do CDI respondia desta maneira. 

Envie também sua dúvida para o professor. O endereço para envio está aqui.

No curso “Construindo Renda com Fundos Imobiliários“, Arthur Vieira de Moraes ensina a investir em imóveis através de fundos imobiliários. O professor ajuda os alunos a entenderem como funcionam e porque é vantajoso investir em FIIs. O conteúdo mostra como é possível diversificar a carteira, aumentar o patrimônio e a renda de forma tão ou mais segura quanto um dos investimentos mais tradicionais do país. Ao final do curso, o aluno é capaz de investir em fundos imobiliários e tem o conhecimento necessário sobre os mecanismos de proteção ao investimento. Inscreva-se já.

Acompanhe tudo sobre:CDIFundos-imobiliariosInflação

Mais de Invest

Crise das emendas, IPCA-15 e dados de emprego: o que move o mercado

Abono salarial 2024: hoje é o último dia para sacar o PIS/Pasep; veja quem tem direito

Não é só o Brasil: Argentina faz maior venda de reservas internacionais em um dia para segurar dólar