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Wall St começa mês de olho em plano de Biden e balanços corporativos

O índice S&P 500 superou 4 mil pela primeira vez na quinta-feira, estendendo os ganhos para quase 80% desde as mínimas de março de 2020

Wall Street reagiu bem à inflação (Shutterstock/Shutterstock)

Wall Street reagiu bem à inflação (Shutterstock/Shutterstock)

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Reuters

Publicado em 2 de abril de 2021 às 12h54.

NOVA YORK (Reuters) - A megaproposta para investimentos em infraestrutura revelada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e a próxima temporada de balanços corporativos podem oferecer aos investidores uma nova visão sobre a sustentabilidade de um rali que levou as ações a níveis históricos.

O índice S&P 500 superou 4 mil pela primeira vez na quinta-feira, quando fechou em alta de 1,18%, aos 4.019,87 pontos, estendendo o ganho do índice para quase 80% desde as mínimas de março de 2020.

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A alta foi impulsionada por expectativas de que medidas de estímulo sem precedentes dos EUA e vacinações generalizadas contra Covid-19 estimularão uma recuperação econômica.

Evidências de fortalecimento do crescimento econômico e corporativo podem sustentar a confiança dos investidores após um trimestre em que houve sólidos ganhos de ações, mas também um aumento preocupante nos rendimentos de títulos e bolsões de volatilidade do mercado, incluindo a movimentação frenética nas ações da GameStop e o colapso do altamente alavancado fundo Archegos Capital.

Investidores também deve ter um sinal inicial do desempenho das empresas um ano após o início da pandemia quando os balanços corporativos começarem para valer, em meados de abril.

A história recente sugere que as ações podem continuar em alta neste mês.

Um foco de mercado de curto prazo provavelmente será se o Congresso aprovará o plano de infraestrutura que Biden apresentou formalmente nesta semana, que inclui 2 trilhões de dólares em gastos, mas também impostos corporativos mais altos que investidores temem que possam prejudicar os lucros.

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